Mais de 1.700 famílias serão beneficiadas pela construção do residencial Parque da Lagoa
O Parque da Lagoa vai abrigar mais de 6 mil pessoas na região

O Residencial Parque da Lagoa é um projeto da Prefeitura de Maceió que visa retirar as famílias em situação de vulnerabilidade social da região da Lagoa Mundaú e realoca-las em apartamentos. Em entrevista ao programa Na Mira da Notícia, o secretário adjunto de Habitação Popular, Eduardo Rossiter, falou sobre o projeto e sobre as famílias que serão contempladas com a mudança.
De acordo com o secretário, as obras têm dado espaço para o empreendimento habitacional que vai abrigar mais de 6 mil pessoas da região com mais conforto, segurança e dignidade. " É uma grande obra que irá beneficiar 1.776 famílias, no total aproximadamente de seis mil pessoas irão morar no residencial as margens da Lagoa Mundaú, uma grande transformação na vida daquelas pessoas", pontuou.
A obra, que tem orçamento de R$ 140 milhões em recursos federais do programa Casa Verde e Amarela, tem avançado diariamente e conta com 23 prédios de apartamentos levantados. "A gente tem o levantamento de cerca de 3 mil famílias residentes de barracas de lona, de tábua, se a gente multiplicar isso vai dar uma média aproximada 9 mil pessoas residentes na área da Lagoa, grande parte dessas famílias vivem da pesca, então é muito importante permanecer próximo aquele local, mas agora com condições de moradia e não de insalubridade como elas vivem. Isso vai está gerando também uma média de 23 mil pessoas morando em apartamentos em casas nesses próximos anos", explicou Eduardo.
Além do Parque da Lagoa, no Vergel do Lago, a Prefeitura de Maceió mantém em construção outros 10 residenciais espalhados no Benedito Bentes, Santa Amélia e Santos Dumont.
"Nós estamos fazendo uma triagem daqueles moradores que assim vivem da pesca para assim permanecerem nesses 1.776 apartamentos e os outros nos vamos mandar para outros residenciais, no Benedito Bentes ou na Santa Amélia e também em outras localidades", ressaltou.
O secretário ainda explicou que devido a pandemia, os serviços para inscrição no programa estão suspensos, mas que o projeto visa atender pessoas que estão situação de risco e vulnerabilidade. "No momento agora da pandemia, as inscrições estão suspensas, porém a gestão está conseguindo atender as pessoas encaminhadas pela Defesa Civil, pela Assistência Social através do CASA, pessoas que estão em condições de rua e pessoas que já estão assistidas pelo aluguel social, essas pessoas a gente está conseguindo ir até elas e fazer as inscrições. A gente espera também que com as flexibilizações dos decretos a gente possa também voltar a tender o público em geral", concluiu.
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