Escola oferece serviço odontológico gratuito e beneficia 800 alunos por ano
Crianças e adolescentes matriculados usufruem de atendimento público qualificado

O diferencial da Escola Municipal Professor Corintho da Paz, no bairro Cidade Universitária, em oferecer gratuitamente serviços odontológicos tem contribuído com a saúde bucal de mais de 800 alunos por ano. São crianças e adolescentes, além dos que estão matriculados na Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI), que podem sorrir à vontade.
Mesmo com a pandemia, os atendimentos foram mantidos, em um esforço grande dos profissionais para contribuir com o bem-estar da comunidade do Inocoop, no Cidade Universitária, onde a unidade de ensino está localizada. Em dias comuns, os pacientes são atendidos em dois horários, divididos entre duas profissionais de odontologia (uma no período da manhã e outra à tarde).
Estão sendo feitos, em média, quatro consultas diárias, em uma sala totalmente equipada, seguindo todos os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19. A cada paciente, a sala é rigorosamente higienizada e, desta forma, tem se mantido o controle para evitar aglomerações e o atenuar o risco de infecção pelo coronavírus.
Por causa do atual momento, a odontóloga Antenora Rocha esclarece que o atendimento tem sido mais preventivo e acontece na medida em que surge uma necessidade urgente. Os pais ou responsáveis fazem contato com a direção da escola, relatam qual é o problema e a marcação é feita o mais rápido possível.
“Em dias alternativos também fazemos um trabalho educativo com as crianças, fora do consultório. Reunimos algumas delas, aplicamos flúor e passamos orientações sobre a maneira correta de escovar e cuidar dos dentes”, destaca a profissional.
Ela revela que, antes da pandemia começar, eram feitos mais de dez atendimentos diários. O índice de cáries detectadas é muito alto, como ressalta, o que reforça a necessidade de o serviço ser mantido na unidade. “Claro que a gente se surpreende com alguns que chegam e nem precisam de tratamento. São casos pontuais. A maioria necessita de restauração devido às condições sociais que vive”, explicou Antenora Rocha.
A diretora da escola, Tarcisia Cavalcante, celebra o fato de a comunidade ser beneficiada com este serviço, de forma gratuita, e com excelente qualidade. “Temos este diferencial. Os pais nos relatam o que os filhos estão precisando e a gente faz um esforço grande para atendê-lo o mais breve possível. Aqui são feitas extrações, restaurações e também as ações preventivas”, enaltece.
E não basta atender, tem que acompanhar. Cada paciente que precisa do atendimento odontológico na Escola Corintho Campelo tem uma ficha de cadastro para o tratamento. Ali são anotados os procedimentos já executados e as pendências. Apesar de o foco ser os alunos, de forma isolada a equipe ainda consegue atender casos de emergência de pais e de professores.
“As crianças são muito sinceras e eu adoro trabalhar com elas. Interessante que nem sempre elas acreditam que o dente pode ser recuperado. Uma vez, restaurei o dente de uma pequena que se surpreendeu ao ver o serviço concluído no espelho. Chegou a me perguntar onde eu tinha encontrado o pedaço do dente dela que tinha quebrado e perdido. É muito gratificante ver que a paciente ficou satisfeita”, lembra a odontóloga Antenora Rocha.
Uma das que elogiam o trabalho é empregada doméstica Ângela Feliciano da Silva, mãe de uma aluna e de uma ex-estudante da unidade. Ela conta que a filha menor, Manuela, de 11 anos, ainda estuda na Corintho da Paz. Desde os 7 vem sendo acompanhada pelas dentistas. Já extraiu três dentes e restaurou outros que precisavam.
“É um alívio não precisar recorrer a outros postos para conseguir o tratamento dos dentes da minha filha. Lá é ótimo. Gosto muito do atendimento e do acompanhamento que fazem. Minha filha Beatriz, a mais velha, atualmente com 17 anos, passou seis anos na escola e fez todo o tratamento lá”, expôs a mãe.
Ela detalha que, já durante a pandemia, Manuela precisou de atendimento de urgência. Sentiu forte dor de dente e foi prontamente recebida pelas profissionais. “Em abril do ano passado, fiz contato com a escola e eles marcaram logo, mesmo com o vírus se espalhando por aí. Graças a Deus, conseguimos a consulta”, agradece dona Ângela.
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