Política

Em meio a tensão política, Bolsonaro critica governadores durante entrevista

Presidente foi o entrevistado do Mobiliza Brasil, na TV Farol

Por 7Segundos 24/08/2021 10h10
Em meio a tensão política, Bolsonaro critica governadores durante entrevista
Presidente durante entrevista nesta terça-feira (24) - Foto: Reprodução

Enquanto os governadores e aliados do presidente Bolsonaro (sem partido) tentam levantar a "bandeira da paz" meio a tensão entre os Poderes, durante entrevista local nesta terça-feira (24), o chefe da nação voltou a atacar os Estados, em especial Alagoas.

O preço dos combustíveis foi o primeiro assunto tratado na conversa e quando iniciaram as críticas.

"Muitos governadores não querem zera o ICMS para não perder receita e colocam a conta no Governo Federal. Isso é uma grande mentira. Não queremos tirar a receita, mas eles vão ser obrigados a dizer quanto cobram. Pergunta aí ao governador de Alagoas, eu digo, cobro 74 centavos pelo PIS-Confins. o dele é no mínimo o triplo disso".

Depois o tom dos ataques diminuiu e voltou sua atenção para as obras da região nordeste afirmando que até o fim do próximo ano, as relacionadas ao abastecimento de água serão entregues. "Queremos concluir obra, porque obra parada é despesa".

Sobre a Covid-19, ao lado do Ministro Marcos Pontes, falou que o Governo começou a investir em uma vacina brasileira.

"Nós investimos em 15 tecnologias para a vacina nacional. Dessas, nós temos três delas na Anvisa para iniciar os testes clínicos. Temos recursos para cobrir imunizantes em fase 1 e 2, e outra na fase 3. E até o final do ano concluindo esse processo. Tendo no ano que vem essa vacina sem precisar de vacinas internacionais", disse o ministro durante participação.

No fim da entrevista, Bolsonaro falou sobre as bandeiras que continua defendendo, e que chamou de "conservadora".

"Um governo que respeita todo mundo que não distingue héteros, homos, brancos, negros, homens e mulheres. A desigualdade se combate com oportunidade e não tirar de quem tem e dar para quem não tem", disse o presidente.

"O André Mendonça era ministro meu e assumi esse compromisso nas minhas eleições. Uma das missões que quero de você é que toda sessão da semana comece com uma oração, disse a ele", comentando sobre seu indicado ao STF.