Monitor aponta recuo da seca no oeste de Alagoas
Entretanto, os impactos permanecem de curto e longo prazo
O monitor da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) apontou um recuo na seca no oeste de Alagoas. A intensificação no estado começa em outubro do ano passado, quando a maior parte apresentava seca fraca e um trecho do Sertão tinha classificação moderada, e evolui com o passar dos meses.
"Outubro, em Alagoas, é caracterizado por poucas chuvas em quase todo o estado. As chuvas observadas ficaram abaixo da média na região leste e acima da média no extremo oeste. Este quadro, apoiado pelos indicadores de seca, levaram a um avanço da área de seca fraca na região centro-norte do estado. Predominam os impactos de curto prazo, ficando somente parte da porção oeste sob impactos de seca de curto e longo prazo", consta no relatório.
Entretanto, os últimos dados divulgados, de julho de 2021, apontam uma redução da seca no oeste alagoano. "Devido às anomalias positivas de precipitação dos últimos meses, houve o recuo da seca grave no oeste. Os impactos permanecem de curto e longo prazo."
O leste do estado, que cobre do Agreste ao Alto Sertão, está dividido em três categorias da condição climática: moderada, grave e fraca. Estas foram citadas em ordem de espaço geográfico ocupado no mapa exibido pelo monitor.
No sumário da ferramenta é citado a expansão da seca grave em dois estados do Nordeste, que são o Rio Grande do Norte e a Paraíba. Além disso, houve o avanço da moderada no Piauí, Maranhão e na Bahia. "Nesses também ocorreu intensificação da seca na porção central e sul, passando de moderada para grave".