Presidente do Sinttro comenta sobre greve realizada por funcionários da Veleiro
A empresa não realiza o pagamento de salários e outros direitos trabalhistas há três meses
                            O programa de rádio Na Mira da Notícia, apresentado pelo radialista Ângelo Farias, na 96 FM, desta sexta-feira (10), recebeu Sandro Reges, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Alagoas (Sinttro/AL) para explicar a greve, por tempo indeterminado, dos funcionários da Veleiro.
A paralisação foi iniciada após, segundo os funcionários, a empresa não realizar o pagamento de salário e tickets alimentação por três meses e negar outros direitos aos seus funcionários. “A empresa não recolhe o FGTS há sete anos, deve aos trabalhadores duas férias e, desde 2020, ela não paga férias aos trabalhadores”, expôs Reges.
“Infelizmente a empresa entrou numa situação em que não tem mais jeito”, lamentou o entrevistado.
De acordo com o presidente do Sinttro/AL, os trabalhadores só voltarão aos seus postos depois que a situação for resolvida. “Hoje eles cruzaram os braços e estão irredutíveis. Só voltam quando resolver as pendências”, explicou.
Em agosto deste ano, por volta do dia 15, os trabalhadores e o presidente da Veleiro se reuniram e foi realizado um acordo direto com os funcionários após uma curta greve, o qual não foi cumprido. A promessa era de que até o dia 27 do mês passado seria quitado os dois meses que estavam em aberto.
Sandro Reges acrescentou que foi aberta uma ação civil pública contra a empresa no Ministério Público do Trabalho (MPT). “Está se aguardando uma sentença”, disse.
Ele ainda cobrou projetos para a melhoria do transporte público que foram prometidos por JHC, atual prefeito de Maceió, durante a campanha eleitoral. “Quando o prefeito foi eleito, ele fez uma campanha em cima de uma melhoria no transporte. [Sei que] não se resolve problema de transporte de forma imediata mas pelo menos apresentasse projetos para que a população começasse a acreditar no transporte público e as empresas oferecessem uma melhor condição de trabalho”.
“A gente espera que o poder público tome as providências, não só com a veleiro mas com o sistema de transporte como um todo”, finalizou.
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