Chegada da primavera aumenta casos de rinite alérgica
Inflamação da mucosa nasal atinge cerca de 40% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde
Tosse, coriza, espirro, vermelhidão e lacrimejamento nos olhos. A chegada da primavera costuma intensificar os sintomas da rinite alérgica, doença caracterizada pela inflamação da mucosa nasal que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge cerca de 40% da população mundial.
O pólen, liberado pelas flores, fenômeno típico desta época do ano, costuma ser o gatilho mais comum para o início das reações, que é capaz de causar sérios desconfortos respiratórios, em especial em pacientes mais sensíveis.
Crianças e adolescentes são as maiores vítimas da doença
Além do pólen, a rinite alérgica também pode ser provocada por outros agentes causadores, como poeira, fumaça, ácaro e até pelos de animais, conforme explica o otorrinolaringologista do Sistema Hapvida Maceió, Dr. Gleydson Lima.
“Apesar de acometer pessoas de todas as idades e ambos os sexos, as crises alérgicas são mais prevalentes em crianças e adolescentes. Geralmente, o quadro mais agudo da rinite costuma se estender por dois ou mais dias consecutivos”, complementa o especialista.
Segundo o médico, se não tratada corretamente, a doença pode evoluir e gerar patologias mais graves, como asma, sinusite e até otite, que é a inflamação em alguma região do ouvido.
“Por isso, é muito importante diagnosticar e tratar precocemente a rinite alérgica. É mandatório o acompanhamento médico para evitar as crises e a gravidade delas”, alerta.
Dicas que ajudam na prevenção
Dr. Gleydson dá algumas dicas que podem ajudar a prevenir crises de rinite alérgica. Durante a primavera, por exemplo, a principal recomendação é evitar situações em que ocorra maior exposição ao pólen. O otorrinolaringologista do Sistema Hapvida Maceió ressalta que as medidas não farmacológicas visam reduzir o contato do paciente com os agentes irritantes.
Confira outras dicas:
• Lavar bem o nariz com soro fisiológico de uma a duas vezes ao dia;
• Evitar secar roupas ao ar livre;
• Manter as janelas de casa fechadas durante o dia;
• Evitar ir a parques, principalmente em dias mais secos e ventilados;
• Evitar executar trabalhos com jardinagem.
“A rinite alérgica não tem cura, mas tem tratamento, e o paciente pode viver sem os sintomas e ter uma vida normal. Por isso, procure sempre um especialista e realize acompanhamento médico”, conclui o médico.
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