Saúde

Surgem novas denúncias de violência obstétrica em maternidade na capital

Alexandre Ayres falou sobre os casos e que confirmou que Sesau apura ocorrência

Por 7Segundos com TV Pajuçara 29/10/2021 15h03 - Atualizado em 29/10/2021 16h04
Surgem novas denúncias de violência obstétrica em maternidade na capital
Maternidade Nossa Senhora de Fátima - Foto: Google Maps

Com o aumento de denúncias de violência obstétrica na Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, o Secretário de Estado da Saúde de Alagoas, Alexandre Ayres, deu uma entrevista, nesta sexta-feira (29), para tentar esclarecer alguns pontos sobre o caso.

A violência obstétrica a violência praticada contra a mulher durante o parto ou no estado puerperal, seja ela física, psicológica ou moral. Dentre as diversas reclamações, a maioria das queixas envolvem falta informação no momento do parto e falta de tratamento humanizado.

Alexandre Ayres informou que a maternidade alvo das queixas é privada, mas foi arrendada ao Governo do estado desde março de 2020, já que o Hospital da Mulher estava sendo utilizado para atendimento de pacientes contra a covid-19.

Até o momento, três das denúncias aconteceram durante o tempo de gestão da Sesau; as outras vítimas são de casos anteriores ao arrendamento.

Segundo o secretário, a secretaria é responsável pela rede materna infantil do estado, independentemente do tipo do hospital (privado, público), e qualquer denúncia como essa deve ser apurada. “Eu queria aproveitar essa oportunidade para trazer esse tema a discussão e dizer às mães que estão acompanhando que, independentemente da maternidade, se houve um problema com você ou com o seu filho, faça a denúncia”, disse.

Ayres Informou que já determinou a abertura de um procedimento administrativo para apurar as denúncias. O secretário se reuniu nesta tarde com os profissionais do hospital para receber alguma justificativa sobre os casos e investigá-los.

A vítimas podem denunciar os casos através da Delegacia Interativa, de forma online, ou, em casos de óbito ou violência, é preciso ir até a delegacia mais próxima, ou uma central de flagrantes, para a aquisição de um laudo do Instituto Médico Legal (IML).