Prefeitura recebe demandas de moradores dos bairros afetados pelo afundamento do solo
GGI dos Bairros e Defesa Civil de Maceió se reuniram com grupo de moradores que buscaram maiores informações sobre o tremor registrado na última semana
O GGI dos Bairros e a Defesa Civil de Maceió receberam um grupo de moradores dos bairros afetados pelo afundamento do solo na manhã desta quarta-feira (10). O grupo queria detalhes sobre o evento sísmico registrado na última sexta-feira e apresentar reivindicações dos moradores fora do Mapa 04 de Linhas e Ações Prioritárias.
Entre os pedidos está a inclusão de novas áreas dos bairros num novo mapa de linhas e ações prioritárias e a garantia de que os moradores, caso desejem, possam ser realocados e indenizados por serem atingidos psicologicamente e economicamente pelo problema.
“Nós não conseguimos dormir direito com medo que um novo tremor aconteça. Eu mesmo que tinha um consultório fora do Mapa 04 tive que fechar o meu negócio porque perdi todos os meus clientes, que tinham medo de vir ao Pinheiro”, relatou Andréa Alpoin.
O coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, destacou que o órgão precisa de confirmação científica de que os problemas do entorno do Mapa 4 tem ligação com o afundamento causado pela mineração de sal-gema.
“Nada do que foi dito sobre o microsismo da última sexta-feira foi com base em achimos. Tudo que falamos foi com base nas leituras dos nossos equipamentos. Nós vamos realizar novas vistorias nesses imóveis que registraram o tremor e vamos buscar novas evidências que precisam ser estudadas para que a gente possa se posicionar”, explicou o coordenador.
O coordenador do Gabinete de Gestão Integrada para a Adoção de Medidas de Enfrentamento aos Impactos do Afundamento dos Bairros, Ronnie Mota, afirmou que a Prefeitura de Maceió mantém a atuação firme no caso, e que o tremor da última semana é um fato novo trazido à discussão.
“Não temos como ignorar esse fato. A Defesa Civil vai sempre tratar o fato de forma técnica, mas nós devemos avançar buscando os outros lados e impactos desse problema que aflige uma grande parte da população de Maceió”, concluiu Ronnie Mota.
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