Justiça acata pedido do MP e padrasto de Danilo pode pegar até 66 anos de prisão
José Roberto ainda será submetido a júri popular
A Justiça acatou o pedido do Ministério Público de Alagoas (MP-AL) e pronunciou o padrasto do menino Danilo, José Roberto de Morais, pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, estupro de vulnerável e denunciação caluniosa.
José Roberto será submetido a júri popular e, se somadas as penas, a condenação pode ser de até 66 anos de prisão. O MP informou ter plena convicção que as acusações serão acolhidas no plenário do júri, uma vez que existem depoimentos e provas técnicas suficientes.
Relembre o caso
Danilo desapareceu na tarde do dia 11 de outubro de 2019, ao sair de casa acompanhado do irmão gêmeo para levar um garfo para o padrasto em uma oficina perto de casa, porém se distraiu com uma banda de fanfarra e resolveu acompanhar o desfile. Nesse momento, segundo o irmão, ele foi levado por uma mulher de cabelo verde em uma bicicleta.
Desesperados, familiares da criança foram a delegacia e registraram um Boletim de Ocorrência. Mais tarde, moradores do bairro fizeram um mutirão para tentar localizar a criança, que foi encontrada sem vida em um beco conhecido como 'Beco da Malia'.
O corpo de Danilo apresentava perfurações de faca na região da cabeça e do pescoço, porém sem vestígios de sangue, o que indica que havia sido 'limpo' antes de ser abandonado.