MP flagra insuficiência da BRK no abastecimento da parte alta de Maceió
Órgão ministerial verificou o fornecimento de água para os moradores, por meio de carros-pipa e caixas d’água
Por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) realizou uma uma inspeção, na manhã desta quinta-feira (2), nos Conjuntos Eustáquio Gomes e Santa Maria, ambos localizados na parte alta da cidade. O objetivo era verificar como está o fornecimento de água para os moradores, por meio de carros-pipa e caixas d’água.
O serviço deve ser ofertado no local em razão dos problemas ocorridos na adutora do Catolé. Nos quatro pontos visitados pelo promotor de Justiça Max Martins, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, ficou comprovado, por meio das conversas com as comunidades, que a quantidade de água que está sendo disponibilizada por meio da BRK Ambiental não está sendo suficiente para atender a demanda.
“A população alegou que as caixas d’água esvaziam durante à tarde porque o número de pessoas que vai em busca do produto é muito grande. O resultado é que parte delas acaba sendo prejudicada no final do dia. Isso sem falar na quantidade de consumidores que têm problemas de saúde e ficam na dependência de alguém para ir encher os seu baldes. Ou seja, comprovamos um grande constrangimento que está sendo imposto a quem não tem culpa do problema ter ocorrido”, afirmou o promotor.
Segundo ele, diante das comprovações, serão adotadas medidas urgentes na busca de solucionar o problema.
“Se a adutora rompeu, a Casal e a BRK, que são responsáveis pelo sistema de abastecimento e distribuição de água, precisam viabilizar as alternativas necessárias para não prejudicar ainda mais a população. Os consumidores não podem ser punidos de forma alguma. A quantidade de carros-pipa ofertados às comunidades precisa aumentar, assim como o número de vezes que as caixas d’água são reabastecidas. Para além disso, as obras na adutora têm que ocorrer com a máxima urgência. Exigiremos tudo isso”, garantiu Max Martins.
O promotor de Justiça também destacou que os consumidores não devem pagar as contas de água que chegarão em suas residências. “Caso já tenham pago, terão que ser reembolsados, afinal, ninguém pode pagar por um serviço que não recebeu”, frisou ele.
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