Hospital Geral do Estado inicia projeto de comunicação humanizada
Unidade hospitalar disponibilizará equipe multidisciplinar exclusiva para repassar informações de pacientes em áreas críticas
Trazer mais humanização à assistência, com informações precisas dos pacientes aos seus familiares. Essa é a intenção da gestão da maior emergência alagoana, ao efetivar o projeto de comunicação humanizada, nas áreas conhecidas como fechadas ou críticas.
A partir desta terça-feira (1º), as Áreas Vermelha Trauma, Vermelha Clínica, Amarela e Recuperação Pós Anestésica (RPA), no Centro Cirúrgico da Emergência, iniciarão uma comunicação mais direta com os familiares.
“Percebemos a necessidade de diferenciar a assistência aos familiares das áreas em que os pacientes estão mais isolados, sem seus entes queridos. Antes a informação era adquirida através do setor de informação ou do serviço social, a partir de dados coletados nas visitas. Agora nós entraremos em contato todos os dias”, explicou a gerente médica Rosana Veras.
Vânia Ticianeli, responsável pelo Apoio Técnico do HGE, acrescentou que uma equipe multidisciplinar composta por dois médicos, assistentes sociais, psicólogos e enfermagem se reunirão no período da manhã e farão a coleta de informações nos prontuários e junto a equipe da assistência de cada ala para elaborar um boletim que será repassado para as famílias no período da tarde, por meio de ligações telefônicas.
“Pedimos à equipe do serviço social para organizar o projeto, após algumas reuniões, montamos um grupo de profissionais gabaritados para acolher cada caso. Iniciaremos pelas áreas citadas, mas a intenção é, posteriormente, acrescentar outras áreas fechadas”, explicou Vânia Ticianeli.
De acordo com a coordenadora do serviço social do hospital, Ana Cláudia de Jesus, também responsável pela elaboração do projeto, nas outras áreas fechadas, como as UTIs, Unidade de Dor Torácica (UDT) e Unidade de AVC, as informações serão repassadas no horário de visitas e, na ausência de visitas, por telefone pela equipe de referência de cada área.
“Nossa intenção é manter a família informada, de forma direta e precisa, sobre a evolução clínica de seu paciente. Orientando sobre direitos, recursos sociais, normas e rotinas hospitalares. Além de oferecer assistência psicológica aos familiares que apresentarem fragilidade emocional, assim como colher informações complementares do paciente, que contribuam para o tratamento”, salientou.
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