Preço da privatização: empresas de água e energia acumulam reclamações
Procon Maceió registrou 121 reclamações contra a BRK em seis meses
A BRK Ambiental já completou sete meses operando em Maceió e na Região Metropolitana, com serviços de água e esgotamento sanitário em 13 cidades. Durante esse período de adaptação, a empresa acumulou reclamações de vazamentos e falta d'água.
Para se ter uma ideia, o Procon Maceió registrou 121 reclamações só na capital alagoana nos meses em que a empresa operou no ano passado. Neste mesmo período, foram registrados protestos da população contra a empresa por causa de problemas no abastecimento de água.
O 7Segundos contabilizou pelo menos 7 casos de bloqueios de ruas e avenidas por esse motivo, uma média de uma manifestação popular por mês. Foram protestos com pneus, entulhos, que bloquearam pistas como a Avenida Fernandes Lima, rodovias BR-104 e BR-101, entre outras.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da empresa para saber qual o plano para o ano de 2022. Em nota, a BRK informou que tem trabalhado 24 horas por dia para resolver as mais diversas ocorrências, incluindo uma demanda reprimida anterior à operação da empresa.
A empresa reforça ainda que está comprometida com os investimentos que vão melhorar consideravelmente a realidade dos serviços de água e esgoto.
“A BRK informa que tem atuado intensamente para atender todas as solicitações dos clientes que procuram a empresa pelos canais oficiais de atendimento e conta com uma equipe específica para acompanhar e responder todas as interações que chegam via Procon. Desde o início da operação da empresa na Região Metropolitana de Maceió, em 1° de julho de 2021, foram registradas mais de 172,3 mil interações nos canais oficiais de atendimento da BRK e as solicitações provenientes do Procon Maceió e Procon Alagoas, juntas, representam 0,34% desse total”, diz a nota.
O Procon Maceió também registrou reclamações em relação a Equatorial Energia Alagoas, foram 260 no ano passado. Além disso, a Polícia Civil responsabilizou a empresa pela morte de uma menina de 13 anos, que morreu eletrocutada em um fio desempacado na Praia da Sereria.
Em janeiro, a Polícia Civil começou a investigar a morte de Lucas Antônio, de 8 anos, eletrocutado por um fio de um poste que estava solto em um campo de futebol no bairro de Riacho Doce, em Maceió.
Em relação às reclamações no Procon, a Equatorial Energia Alagoas informou que tem atuado intensamente para que os questionamentos sejam tratados no primeiro contato com a empresa, sem que os clientes tenham a necessidade de procurar outra instância para solucionar as suas demandas.
Confira nota na íntegra:
A Equatorial Alagoas esclarece que tem atuado intensamente para que os questionamentos sejam tratados no primeiro contato com a empresa, sem que os clientes tenham a necessidade de procurar outra instância para solucionar as suas demandas.
A Distribuidora informa ainda que acompanha periodicamente os dados registrados nos órgãos de proteção ao consumidor e que possui uma área específica para atendimento dessas solicitações. A empresa ressalta que busca tratar a todas as ocorrências, além de implementar melhorias nos processos internos a fim de evitar novas reclamações.
Os clientes que tiveram danos elétricos, após a falta de energia, devem entrar em contato com a empresa para formalizar o registro e receber as orientações para o procedimento. A solicitação deve ser feita pelo titular da conta de energia.
A Equatorial reforça que possui atendimento presencial nos 102 municípios do estado e orienta a população a procurar primeiro a distribuidora para esclarecer dúvidas e resolver suas pendências. É possível ter atendimento na comodidade do lar, 24h por dia, através da Central no telefone 0800 082 0196, pelo site al.equatorialenergia.com.br, por meio do aplicativo “Equatorial Energia” disponível gratuitamente para as plataformas Android e iOS e ainda via mensagem de texto no WhatsApp com a assistente virtual Clara no número (82) 2126-9200.