Conquista do voto feminino no Brasil completa 90 anos; elas são maioria em Alagoas
Já nas casas do legislativo não chegam a esse patamar
Há 90 anos, as mulheres no Brasil conquistavam o direito de votar. Em 1932, o Código Eleitoral garantiu a mulheres acima de 21 anos os direitos de votar e serem votadas em todo o território nacional. Dois anos depois, em 1934, a conquista passou a ser prevista na Constituição Federal.
Dados do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) mostram que em 2022, as mulheres representam 53,90% dos eleitores, o que corresponde a 1.195.490 pessoas. Entre o grupo, as com 45 a 69 anos, são a maioria, 291.707 eleitoras.
Já nas casas do legislativo, as mulheres ainda tem muito o que conquistar. Na Câmara de Maceió, por exemplo, dos 28 vereadores, apenas quatro são mulheres. Um número inferior se comparado a legislatura passada.
Na Assembleia Legislativa (ALE), a realidade não é diferente. Dos 27 deputados estaduais, somente quatro são mulheres.
A conquista desse direito também foi impulsionada por várias pioneiras, como a professora Celina Guimarães Viana, que pôde, por meio de um requerimento, votar em 1927 e se tornou a primeira eleitora do país. Outro nome é o de Leolinda de Figueiredo Daltro, uma das fundadoras do Partido Republicano Feminino, criado em 1910. A zoóloga paulista Bertha Lutz, uma das criadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, é apontada como uma das maiores líderes na luta pelos direitos políticos das mulheres.
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