Alagoanas são exemplos da força da mulher nordestina ao longo da história
No esporte, no teatro, na medicina e na história; veja quem são elas
Nesta terça-feira (08), dia dedicado as mulheres, o 7Segundos trouxe grandes alagoanas que marcaram seu nome na sociedade. De Dandara à jogadora Marta, cada uma deixou sua marca na história.
Dandara
Primeira e única esposa de Zumbi, guerreira de Palmares e mãe dos três filhos, Dandara era guerreira valente e lutou ao lado de Zumbi para livrar os negros da dura vida que levavam. Suicidou em seis de fevereiro de 1694 para não voltar a condição de escrava.
Ana Lins
Revolucionária de São Miguel do Campos, foi figura fundamental em dois episódios da história brasileira: a Revolução de 1817 e a Confederação do Equador, que pregavam valores
republicanos.
Linda Mascarenhas
Maior dama do teatro alagoano, fundou a Federação Alagoana para o Progresso Feminino, criou o movimento de teatro amador em Alagoas, foi presidente da Associação Teatral de Alagoas até morrer, aos 96 anos.
Nise da Silveira
Médica, foi precursora dos tratamento psiquiátricos humanizados, sendo reverenciada em todo o mundo.
Marta Silva
Marta Vieira da Silva é uma jogadora de futebol brasileira eleita pela FIFA por cinco vezes consecutivas como a melhor jogadora de futebol do mundo, entre 2006 e 2010. Foi Bola de Ouro no ano de 2004 e em 2007 foi Bola de Ouro e Chuteira de Ouro.
Marta é ainda a artilheira em Copas do Mundo, com 17 gols. Também é a única mulher a ter seus pés imortalizados na Calçada da Fama do Maracanã.
Na vida pessoal, Marta ficou noiva da namorada, Toni Deion Pressley, em janeiro de 2021, com quem atua no time americano Orlando Pride. As atletas se relacionam desde 2018.
Mestre Irinéia
Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia, Mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona da mata Alagoana e se encontra próximo à Serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.
Por volta dos vinte anos, Dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro. Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos de quem se é devoto, quando se está passando por alguma provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Pois, quando a graça é alcançada, costuma-se levar a parte do corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia começou a fazer cabeças, pés e assim por diante.