Moradores do Vergel trabalham em obras do Parque da Lagoa e planejam mudança de vida
Obras no residencial avançam e também geram renda e oportunidades à população local
Trabalhar no que é seu e que vai transformar a vida dos seus familiares é uma satisfação que enche de orgulho o seu Luiz Silva dos Santos, 51. Ele está entre os 450 contratados para dar traços reais ao sonho que é o Residencial Parque da Lagoa. São 1.776 apartamentos que vão abrigar pescadores, marisqueiras e demais maceioenses que vivem no entorno da Lagoa Mundaú.
Os trabalhos avançam dia a dia e alcançam 56% de sua totalidade graças a pessoas como o seu Luiz Silva, como servente de pedreiro, que além de passar o traço, a areia e o cimento, põe amor e dedicação no que faz. Ele mora no entorno da lagoa há 35 anos e viu – e sentiu – como sua região era esquecida, e que agora, ele é protagonista desta nova história que está sendo contada.
“Essa oportunidade que me foi dada foi perfeita, pois estávamos aqui na comunidade, pertinho desta obra. Para quem vive do sururu é uma renda a mais”, contou o servente que, antes vivia da pesca e cultivo do crustáceo.
Hoje, contratado pela empresa que toca a obra do Parque da Lagoa, com seus direitos devidamente assegurados, seu Luiz Silva está contente e grato pela oportunidade. Até seu filho, de 18 anos, José Luiz Silva Santos, está trabalhando no canteiro de obras. “Ele já é pai e também tem que ter sua renda. E aqui, conseguimos”, disse o pai orgulhoso.
O Município estabelece um acordo com as empresas que têm obras junto à Prefeitura para priorizarem a contratação de profissionais que tenham endereço no entorno de onde as obras acontecem.
Seu Luiz Silva narra um sonho que está vivendo. “Vivíamos na lama e tivemos essa melhora agora. Quem iria imaginar isso? Ninguém. É maravilhoso”. Orgulhoso onde chegou, ele conta que já sofreu até discriminação por morar no Vergel do Lago.
“Antes, as pessoas até nos estranhavam. Quando perguntavam onde morava, a gente se sentia discriminado. Entronchavam a cara. Podemos dizer hoje, de cara limpa, que aqui mora gente direita, trabalhadora. Vivemos em um lugar diferente. Podemos bater no peito, com orgulho”, narrou o orgulhoso servente.
Em construção no bairro do Vergel do Lago, o residencial Parque da Lagoa tem transformado a paisagem da margem da lagoa Mundaú, dando vida ao espaço que antes era ocupado por barracos improvisados. Cerca de 50% da obra já está concluída e tem previsão de entrega de parte do empreendimento até o final deste mês.
Desde que assumiu a Prefeitura de Maceió, em janeiro de 2021, o prefeito JHC deu prioridade à obra que vai levar dignidade social por meio de moradia limpa e segura. Em pouco mais de um ano de gestão, já são 62 blocos de apartamentos levantados onde não havia um tijolo sequer.
“Estamos oferecendo às famílias da região uma nova condição de vida, com respeito e dignidade”, declarou o secretário municipal de Habitação, Eduardo Rossiter.
No Parque da Lagoa, os moradores terão acesso à água potável encanada, algo que boa parte das pessoas das favelas Mundaú, Sururu, Peixe e Muvuca não têm acesso. Para isso, um reservatório com 36 metros de altura, que vai comportar 900 metros cúbicos de água, está em fase final de construção.
Além de promover a moradia, moradores locais estão empregados na construção do residencial. A obra conta com aproximadamente 450 funcionários, sendo 60% de trabalhadores nativos da orla lagunar.
A construção do Parque da Lagoa está orçada em R$ 140 milhões em recursos federais do programa Casa Verde e Amarela, do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Entre 2021 e 2022, a gestão do prefeito JHC em parceria com o Governo Federal entregou 1.980 apartamentos para maceioenses de baixa renda, distribuídos nos residenciais Vale Bentes 2, Oiticica 1, Oiticica 2 e Alamedas do Pontal.
À frente da Prefeitura, JHC confessa que sua maior missão é transformar a vida das pessoas. Gente como seu Luiz e seu filho José, que sonham e trabalham para concretizar o seu e o sonho de centenas de pessoas. “Sinto-me orgulhoso em poder ajudar, fazer parte desta história de transformação de vida destes maceioenses”, finaliza.