Universitária relata momento em que salvou a vida de recém-nascida
Ao portal 7Segundos, ela relatou o momento em que a mãe, desesperada, buscava por ajuda

A estudante do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e estagiária do Corpo do Bombeiros Militar (CBM-AL), Yasmin Evangelista, salvou a vida de uma recém nascida de dois dias, que havia se engasgado durante a amamentação.
O caso aconteceu na manhã desta sexta-feira (03). Yasmin mora no mesmo residencial que a mãe e a bebê. Ao portal 7Segundos, ela relatou o momento em que a mãe, desesperada, buscava por ajuda, até encontrá-la, que fez os primeiros socorros com auxílio da Cabo Nina por telefone.
"Ela mora dois andares acima de mim. Pediu ajuda no andar que morava, mas ninguém ajudou. Até que parou no meu andar. Ouvi os gritos de socorro, a vi com a bebê no colo pelo olho mágico. A recém-nascida estava roxa. Sabia mais ou menos como proceder, pois tinha acompanhado uma ocorrência parecida antes", contou.
A mãe disse à Yasmin que a menina, que havia chegado na quinta (02) da maternidade, estava engasgada há cerca de cinco minutos. "Pedi a ela para ligar para o 193 [número dos bombeiros], mas estava muito nervosa e tive que ligar, enquanto segurava a bebê".
A estudante se identificou e passou o endereço por telefone, para que uma equipe de salvamento pudesse ser enviada. "Expliquei a situação para a Cabo Nina, que começou a me instruir nas manobras. Deitei a bebê no meu braço, encaixando a cabecinha dela entre o espaço de dois dedos pra sentir a respiração. Só que nesse momento não estava respirando, estava totalmente obstruída".
Yasmin descreveu que ela estava "bastante roxa". A estagiária colocou a ligação no alto-falante, enquanto uma outra vizinha segurava o telefone, e começou a fazer a Manobra de Heimlich. "Aí fiquei cinco minutos fazendo a manobra, batendo nas ela deitada de bruços, batendo nas costas dela e ela percebi depois de que de cinco minutos fazendo a manobra, ela começou a babar".
"Continuei fazendo a manobra e aí quando ela começou a respirar fraquinho. Ela estava reagindo aos estímulos. Então a virei de frente pra mim, olhei se conseguia abrir a boca. Voltei a fazer as manobras e foi quando ela foi começou a respirar fraquinho. Por telefone, a Cabo Nina me explicou que precisava fazer o movimento da manobra de bater nas costas. Dava cinco tapinhas nas costas dela, virava pra mim e fazia massagem embaixo do peito dela. Fazia duas massagens, aí voltava a fazer a manobra."
Depois de 15 minutos fazendo os movimentos, relata a estudante, a bebê chorou. "A virei pra mim para olhar a boquinha dela, vi que não tinha nada tapando a garganta, nada tapando o nariz. A bebê abriu o olho, chorou e estava bem".
Últimas notícias

Palmeira: 13ª Conferência Municipal de Assistência Social é aberta com participação de autoridades, trabalhadores e usuários do SUAS

Pacientes que utilizam insulina passam a receber caneta reutilizável para o controle do diabetes

Polícia Civil participa de operação interestadual que bloqueou R$ 7 milhões ligados à lavagem de dinheiro e tráfico de drogas

Veículo de aplicativo cai em ribanceira no município de Chã Preta, em Alagoas

Deputado Ricardo Nezinho defende produtores rurais e condena ação do MST em Arapiraca

Polícia Civil apreende jovem por ato infracional análogo ao abuso sexual contra criança em Mata Grande
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
