Registros de armas de fogo ativos aumentam mais de 12% em Alagoas
Apesar do crescimento, estado teve a menor variação positiva do Nordeste
Os registros de arma de fogo ativos na Polícia Federal cresceram 12,3% em Alagoas, entre os anos de 2020 e 2021. Este foi o menor aumento registrado no Nordeste, região na qual todos os nove estados tiveram variação positiva.
Os dados são do Anuário de Segurança Pública, levando em consideração registros para atividades de caçador, atirador desportivo e colecionador (CAC).
Os números abrangem armas particulares e estoques de órgãos públicos, como as polícias civis, federal, rodoviária federal e guardas municipais, além de instituições como Tribunais de Justiça e Ministério Público.
No estado, o número passou de 16.239 em 2020 para 18.245 no ano passado, seguindo as tendências nacional e regional de crescimento. Sendo o segundo menor da federação, Alagoas é o segundo com menos registros ativos na região.
No Nordeste o aumento foi de 177,1 mil para 212,2 mil, com uma variação de 19,8%. E, no Brasil, a quantidade foi de 1,2 milhão para 1,4 milhão dentro do período analisado.
Entre os que tiveram os maiores crescimentos no ano, destacam-se Sergipe com 30,5%, indo de 8,6 mil para 11,2 mil; e o Maranhão com 29,8%, indo de 17 mil para 22,1 mil. O segundo teve uma margem de quase 8% de diferença para o terceiro, que foi Pernambuco (21,9%).
O que está na lei
A atual legislação sobre armas não dá limite aos colecionadores, dizendo que podem comprar até cinco peças de cada modelo, além de seis mil munições.
Atiradores e caçadores têm limite de 60 e 30 armas, respectivamente. A lei ainda estipula que a metade de cada categoria pode ser de uso restrito. Por ano, os atiradores podem comprar até 180 mil balas, enquanto que os caçadores podem até seis mil.