Profissionais da saúde passam por treinamento para tratar varíola do macaco
Alagoas ainda não registrou casos da doença, mas já se prepara para lidar com a situação

Os profissionais de saúde do Hospital Dr. Helvio Auto passaram por treinamento para tratar a varíola do macaco. Alagoas ainda não registrou nenhum caso da doença, mas já se prepara para lidar com a situação, uma vez que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergencial de saúde global e Pernambuco, estado vizinho, já contabilizou três registros.
O médico infectologista, Fernando Maia, ministrou a capacitação nesta sexta-feira (29) e com isso a unidade de saúde espera se tornar referência no tratamento da doença. "Sempre quando aparece algo do tipo, a gente precisa reciclar esses conhecimentos, para nos prepararmos para quando a enfermidade chegar, que deve ser mais cedo ou mais tarde. Foi um treinamento preventivo".
Fernando explicou que os profissionais da saúde que ficarão na linha de frente deverão usar luvas e máscaras para o atendimento de infectados. A doença tem transmissão respiratória por gotículas de saliva, ou seja, um contato muito próximo é perigoso, já que são um pouco maiores que o aerossol. Além disso, também se dá pelo toque na pela ou relação sexual.
"O tratamento mais importante é isolar o paciente em casa, mesmo antes da confirmação. A maior parte se resume a casos leves. Já os mais graves talvez precisem de internamento hospitalar. Até então ainda não houve internamento por gravidade da doença, apenas para controle da dor. Mas já existem drogas que estão sendo testadas para os mais severos, e em pacientes com imunidade baixa ou transplantados", detalhou.
O infectologista completou que a maioria das pessoas não precisa de tratamento específico, apenas o isolamento e remédios para dor e febre.
A varíola dos macacos começa com uma febre, que dura de dois a três dias, depois um inchaço no pescoço e, após o período febril, aparecem as bolhas de água, semelhantes às da catapora, porém maiores e se concentram mais nas mãos, pés e região genital. Ao todo, o quadro de evolução da doença costuma durar três semanas.
Nesta sexta, o Brasil confirmou a primeira morte causada pela doença. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde. O óbito foi registrado em Uberlândia (MG) na quinta; o paciente era um homem com baixa imunidade. Até esta quarta-feira (27), o Brasil tinha 978 casos confirmados de varíola dos macacos, em 15 estados e no Distrito Federal.
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