Representante dos motoristas de aplicativo de AL disse que Polícia prendeu terceiro suspeito de assassinar mulher
Na ocasião, Alexsander Felix também criticou as medidas de segurança adotadas pelas plataformas:
O presidente da Associação dos Motoristas por Aplicativo de Alagoas (Ampaeal), Alexsander Felix, disse, nesta terça-feira (16), que três suspeitos de terem assassinado uma motorista em Maceió já estão detidos.
A declaração foi feita durante uma entrevista no programa Na Mira da Notícia após a repercussão do caso da motorista Amanda Pereira Santos, que foi encontrada morta na noite da última segunda-feira (15) no bairro do Benedito Bentes após aceitar uma corrida entre os municípios de Rio Largo e Marechal Deodoro. Além de Amanda, Alexsander também cita o caso de Alayne da Silva Oliveira, que sofreu um atentado e foi baleada na nuca, também no bairro do Benedito Bentes em junho deste ano.
De acordo com o representante da classe, a informação foi recebida durante uma reunião com a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL). A categoria havia se encontrado com a SSP para discutir a segurança da categoria.
Ainda de acordo com Felix, o passageiro que a vítima deu carona tinha menos de cinco viagens registradas no aplicativo, aproveitando a ocasião para criticar o critério de segurança adotado pelas plataformas: “A nossa vulnerabilidade [dos motoristas] é muito maior [que a dos passageiros], estamos muito mais expostos que o passageiro”.
Na ocasião, o representante da categoria disse que os aplicativos de transporte devem adotar medidas como o reconhecimento facial e exigir certidões criminais no momento do cadastro.
“Precisamos de uma segurança maior nas plataformas, que comecem a identificar o passageiro com foto, só abra seu perfil com reconhecimento facial e que seja pedido as certidões criminais estaduais e federais, além de uma identificação mais robusta do que apenas um nome”, declarou.
Além disso, ele também comentou que os usuários que solicitam corridas para terceiros, devem ser responsabilizados por crimes cometidos pelos colegas contra os motoristas.