Regina Duarte ataca artistas que assinaram carta pela democracia e dispara: “Que vergonha!”
Atriz e ex-secretária da Cultura de Jair Bolsonaro ainda citou uma frase usada em 2002
Regina Duarte, apoiadora de Jair Bolsonaro (PL), fez uma publicação em sua rede social, detonando os artistas que assinaram a carta em defesa da democracia, uma iniciativa da Faculdade de Direito da USP. Na ocasião, ela repostou um vídeo publicado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), e marcou o perfil do jornalista Guilherme Fiúza, que aparece no vídeo, também criticando os atores.
Na legenda, a atriz e ex-secretária da Cultura do presidente Jair Bolsonaro escreveu: “Bate mesmo. Batam mesmo, patriotas, que o meu pluralismo abestado me impede de bater na categoria por mais indignada que eu esteja! Guilherme Fiúza, bravo guerreiro, me diz aí se não é que a obliteração chega mesmo ao cúmulo do cinismo e da pouca vergonha?”, disparou Regina Duarte.
“Que vergonha!”, disparou Regina Duarte
Em outro trecho do post, ela disse sentir vergonha dos artistas que assinaram a carta em defesa da democracia: “Que vergonha que eu tenho dessa “leva”!”, afirmou. Entre os artistas citados no vídeo estão nomes como: Caetano Veloso, Maria Bethânia, Fernanda Montenegro, Chico Buarque, Anitta, Camila Pitanga, entre outros.
Na publicação, Regina ainda questiona de qual “democracia” se trata a carta e declarou que Bolsonaro é o “exemplo de democracia para o mundo todo”. “De que democracia essa gente está falando?! Da que respeita as 4 Linhas da Constituição não pode ser porque: se uma coisa o Presidente Bolsonaro está fazendo é atuar constitucionalmente até o último fio do cabelo!”, escreveu.
“Que “democracia essa “‘leva” quer? É possível que estejam se referindo àquela que já aconteceu na Venezuela?! Ou a esta que está em cogitação no Chile onde estão prestes a ressuscitar até a constituição do Allende?! E o buraco esquerdista em que a Argentina se meteu ?! …?! Hummmm. Como em 2002. Eu tenho medo”, completou ela, citando a frase que já havia usado na campanha de José Serra (PSDB), em 2002.