Advogado de defesa de prefeito afastado diz que PF fez ''ação midiática''
Gilberto foi preso preventivamente na manhã desta segunda-feira (22), na segunda fase da Operação Beco da Pecúnia
O advogado de defesa do prefeito de Rio Largo, Fábio Gomes, disse que a prisão de Gilberto Gonçalves foi um "ato midiático" da Polícia Federal, com interesse em expor o cidadão ao constrangimento, afetando a imagem pública.
Gilberto foi preso preventivamente na manhã desta segunda-feira (22), na segunda fase da Operação Beco da Pecúnia. Sem resistência, ele foi levado à sede da PF em Maceió para ser ouvido, mas preferiu permanecer calado, exercendo o direito constitucional. Depois foi levado ao sistema prisional.
"Recebemos com surpresa, porque o pedido já havia sido indeferido pelo desembargador relator. Desde o começo o que se queria era essa prisão desnecessária como troféu. A polícia nunca solicitou documentos da prefeitura, já partindo para ação, coincidentemente em pleno período eleitoral", alegou.
Fábio disse que não tem dúvidas da inocência do prefeito e que a defesa vai provar. "Vamos interpor um habeas corpus no STJ. Também vamos despachar diretamente com o desembargador relator para demonstrar que as razões da PF são infundadas".
A operação apura crimes como desvio de recursos, lavagem de dinheiro e organização criminosa com verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e Sistema Único de Saúde (SUS).