Edinho Silva defende tributação de sites de apostas com recursos destinados à educação
O coordenador de comunicação da campanha de Lula defendeu taxar sites de apostas esportivas
A regulamentação dos cassinos online no Brasil é tema de debate há alguns anos, visto que o serviço sofreu com uma popularização tremenda e ainda desproveem de qualquer tipo de recolhimento. Ou seja, no atual modelo, cabe à união apenas os valores declarados no Imposto de Renda dos jogadores que obtiverem lucros de maneira recorrente.
Sobre o tema, um dos nomes cotados para assumir a Ministério dos Esportes do governo vindouro governo Lula, o ex-ministro das Comunicações, entre 2015-2016, e atual prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT) defendeu que os valores arrecadados pelos sites de apostas podem ser direcionados para áreas de interesse da sociedade, como a educação.
"Como que estamos falando de crianças fora da escola e talvez hoje a maior avalanche de apostas que o Brasil já viveu sendo feita fora do país sem nenhuma tributação?", questionou Edinho Silva.
"Há estudos que dizem que só a regulamentação dos jogos geraria ao Brasil R$ 23 bilhões já no primeiro ano. Com R$ 23 bilhões nós teríamos um programa de compensação educacional para essas crianças que ficaram fora da escola na pandemia. Eu defendo isso", afirmou o político.
Tendo como base um desejo já externado, confirmado por um jornalista de atuação próxima aos sites de jogo de azar, os grandes nomes do setor aguardam por uma regulamentação, com a intenção de se tornarem ainda mais próximos aos seus usuários e contarem com uma segurança maior das suas operações no Brasil.
"Você carimba esse dinheiro para educação e para infraestrutura educacional. Não é só remunerar o professor. É melhorar a merenda. Não adianta fazer o 4G chegar na escola pública se não tiver equipamento. Só internet circulando na escola sem equipamento não adianta nada", defendeu o atual prefeito de Araraquara.
É importante ressaltar que os jogos de cassino online, assim como as apostas esportivas, não são ilegais no Brasil, no entanto, como carecem de uma regulamentação, não cabe nenhuma regra para operação e tão pouco alguma arrecadação para os cofres públicos.
A modalidade está desfrutando de uma grande popularidade no Brasil, onde já ocupa o patamar dos maiores patrocinadores do futebol brasileiro, uma posição que anteriormente pertencia as principais instituições financeiras do país.
Somado a essas campanhas de divulgação está a demanda que se tornou crescente durante a pandemia, uma modalidade extremamente comum e convidativa para novos usuários.
Usando como base de comparação a Copa do Mundo da Fifa de futebol masculino, realizada no Catar, um levantamento da Barclays Plc aponta que um total de US$ 35 bilhões será apostado durante a competição, quantia que representa um aumento de 65% em relação à edição anterior.
Ou seja, a atividade já existe, as pessoas continuam apostando, o entretenimento do serviço não implica em nenhuma contravenção, no entanto, não há nenhum tipo de regulamentação que possa destinar parte do lucro dessas empresas para áreas de interesse popular, fornecendo um retorno direto para o Brasil.
Felizmente, essa posição deve se alterar no próximo governo, tendo em vista que se trata de um interesse comum e compartilhado por todas as partes envolvidas.
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