Política

Políticos alagoanos se manifestam contra ato terrorista de bolsonaristas em Brasília

Os manifestantes golpistas invadiram e vandalizaram o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional

Por 7Segundos 08/01/2023 17h05
Políticos alagoanos se manifestam contra ato terrorista de bolsonaristas em Brasília
Políticos alagoanos se manifestam contra ato terrorista de bolsonaristas em Brasília - Foto: Reprodução

Políticos alagoanos usaram as redes sociais para se manifestar contra os atos terroristas realizados por bolsonaristas em Brasília, durante a tarde deste domingo (08). Os manifestantes golpistas invadiram e vandalizaram o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.

Entre os que se manifestaram até então estão o governador Paulo Dantas (MDB), os senadores Renan Calheiros (MDB) e Rodrigo Cunha (União Brasil), o deputado federal e presidente da Câmara Arthur Lira (PP).

Dantas classificou a ação como inadmissível e criminosa. “Os atos violentos de terroristas de extrema-direita devem ser rigorosamente punidos. Também é necessário apurar se houve omissão ou conivência por parte de quem tinha a obrigação de coibir a ação.”

O governador disse ter entrado em contato com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para colocar as forças policiais alagoanas à disposição, caso seja necessário. “A Secretaria de Segurança Pública está monitorando grupos apoiadores e não admitiremos a prática de atos antidemocráticos contra os poderes constituídos”, escreveu Dantas.

Renan chamou os golpistas de baderneiros. “Crimes reincidentes, anunciados como o vandalismo na sede da PF e o terrorismo no aeroporto. O chefe da Segurança do GDF e a leniência local do governo exigem uma intervenção federal imediata. Os golpistas não passarão e a ordem prevalecerá”.

Lira disse que os responsáveis que promoveram e acobertaram esse ataque à democracia brasileira e aos seus principais símbolos devem ser identificados e punidos na forma da lei.

“A violência jamais será a resposta. Preservar a democracia e suas instituições sempre deve ser a nossa luta maior”, escreveu Cunha.