Minuta sobre alteração da eleição seria descartada e foi usada para “alimentar narrativas”, diz Torres
O documento, encontrado na casa de Anderson Torres pela Polícia Federal (PF), permitiria que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) interferisse no resultado das eleições presidenciais do ano passado

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres se manifestou em suas redes sociais sobre a proposta, encontrado em sua casa pela Polícia Federal (PF), que permitiria que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) interferisse no resultado das eleições presidenciais do ano passado. Ele disse que o documento seria descartado e foi “vazado fora de contexto.”
“No cargo de Ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição, o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil”, disse na postagem.
Segundo ele, a proposta estava em uma pilha de documentos para descarte que ele pretendia levar para serem triturados no Ministério da Justiça e da Segurança Pública. O papel foi encontrado pela PF quando ele não estava em casa – já que Torres se encontra nos Estados Unidos – e teria sido usado para “alimentar narrativas falaciosas” contra ele.
O documento foi encontrado na terça-feira (10) durante a operação da PF na casa do ex-ministro e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão de Torres nesta semana, mas ele está em viagem nos Estados Unidos. Ele foi exonerado do cargo de secretário durante o Ataque aos Três Poderes, em Brasília, no domingo (8).
Minutos antes da postagem de Torres, à CNN, um dos advogados dele, Rodrigo Roca, afirmou que o documento encontrado pela Polícia Federal na residência do ex-ministro não é de autoria de Torres.
“Não é da autoria dele o documento. Eram diárias as abordagens feitas por populares ao ministro da Justiça e a mim mesmo como secretario nacional do Consumidor pedindo que levasse ao presidente algum tipo de sugestão”, disse Roca.
“O que posso afirmar é que ele nunca levou ao presidente.”
*Com informações de Thais Arbex e Caio Junqueira, da CNN. Publicado por Fernanda Pinotti, da CNN
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