MP De Contas pede apuração sobre uso de cartão corporativo na gestão de Bolsonaro
Nos quatro anos de mandato do ex-presidente gastou R$ 27,6 milhões

O Ministério Público de Contas pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) para que seja feita apuração sobre o uso do cartão corporativo no cartão corporativo disponibilizado para a Presidência da República nos quatro anos de mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que gastou R$ 27,6 milhões.
Segundo levantamento da CNN, de 2019 a 2022, os gastos foram feitos com alimentação, hospedagem e transporte. Corrigido pela inflação do período, o valor é de R$ 32,6 milhões.
O subprocurador Lucas Rocha Furtado encaminhou ao ministro Bruno Dantas a representação pedindo que “seja cancelado ou definidos para o uso do cartão corporativo da Presidência da República em face dos abusos ou desvios apontados em sua utilização”, diz o documento, onde Furtado continua.
“Que remeta cópia desta representação e da decisão que vier a ser proferida à Procuradoria-Geral da República para verificar se a utilização de referido cartão pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro caractiriza crime de acordo com a legislação penal em vigência”, pediu o procurador do MP de Contas.
A informação da divulgação dos dados foi publicada, inicialmente, pela “Fiquem Sabendo”, agência de dados públicos especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI).
Bolsonaro gastou, por exemplo, um total de R$ 1,3 milhão em um hotel no Guarujá, onde passou férias, e R$ 16 mil na Academia das Agulhas Negras, onde também se hospedou em viagens ao Rio de Janeiro.
Os gastos com o cartão corporativo incluem despesas diárias dos palácios do governo e também custos com a comitiva presidencial em viagens tanto no país como no exterior.
Entre os gastos com alimentação, Bolsonaro efetuou 161 compras em uma peixaria no Guará, em Brasília. As compras no estabelecimento totalizaram pouco mais de R$ 312 mil.
Outro gasto que chama a atenção é a compra, em um único dia, de R$ 15 mil em uma lanchonete em São Paulo.
Os gastos do cartão corporativo foram colocados em sigilo até cem anos pelo antigo mandatário, alegando informações pessoais. Entretanto, a classificação dos dados foi revista e as informações liberadas.
A CNN tenta contato com a assessoria do ex-presidente Jair Bolsonaro para comentar os gastos.
(Publicado por Carolina Farias)
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