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Wallace é suspenso do time de vôlei Sada Cruzeiro após enquete sobre tiro em Lula

O ex-atleta da Seleção Brasileira de Vôlei postou um vídeo, nesta terça-feira (31), pedindo desculpas e disse que "jamais teve a intenção de incitar violência ou ódio"

Por 7Segundos com CNN Brasil 31/01/2023 19h07
Wallace é suspenso do time de vôlei Sada Cruzeiro após enquete sobre tiro em Lula
Wallace é suspenso do time de vôlei Sada Cruzeiro após enquete sobre tiro em Lula - Foto: Reprodução/Instagram

O clube do jogador de vôlei Wallace Leandro, o Sada Cruzeiro, informou que o jogador será punido com afastamento e suspensão por tempo indeterminado após ele ter feito uma enquete em suas redes sociais perguntando se alguém daria um tiro no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ex-atleta da Seleção Brasileira de Vôlei publicou nos stories do Instagram uma enquete em resposta à seguinte pergunta de um seguidor: “Daria um tiro na cara do Lula com essa 12?”. A enquete questiona: “Alguém faria isso?”.

Em comunicado, o time de Wallace disse que “repudia qualquer ato que possa significar incitação à violência”. E que “vem tomando providências diante do fato”.

O clube disse que exigiu de Wallace a plena retratação e um pedido de desculpas a todos que se sentiram ofendidos com as suas postagens. E que seu afastamento, por tempo indeterminado, começa nesta terça-feira (31).

“Esperamos que o episódio sirva de aprendizado para todos, com uma reflexão sobre o uso consciente das redes sociais, e da responsabilidade que cada um tem em disseminar bons valores. O esporte deve ser uma ferramenta para propagar igualdade, tolerância e respeito”, diz o informe.

O jogador postou um vídeo de retratação em seu Instagram na tarde desta terça.

“Errei e estou aqui pedindo desculpas porque quando você erra, não tem jeito, você tem que assumir o erro e se desculpar. Jamais tive a intenção de incitar violência ou ódio. Não é da minha pessoa. Então não foi isso que o esporte me ensinou, e não é isso que eu quero passar para ninguém”, disse na postagem.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou ter acionado a Advocacia-Geral da União (AGU) após publicação.

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