Vereadores aprovam moção de repúdio contra patrocínio da Braskem ao BBB 23 e atos golpistas
Uma outra moção aprovada foi em defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito

A Câmara Municipal de Maceió aprovou na sessão ordinária, desta quarta-feira (8), três moções de repúdio com temas de relevância nacional. A primeira proposição feita pela vereadora Olívia Tenório (MDB) é contra o patrocínio da empresa de mineração Braskem ao reality show da Rede Globo, Big Brother Brasil 2023.
Segundo a vereadora o "patrocínio milionário" provoca revolta pelo fato da empresa ter causado danos ambientais, urbanos e econômicos à cidade Maceió. Além disso, afetou a vida de milhares de pessoas, economica e emocionalmente, assim como a mobilidade da capital.
"A Braskem se preocupa apenas com o próprio lucro. Lembro aqui que conforme dados da própria empresa 14 mil imóveis da região afetada foram descocupados. Desses 10,2 mil fizeram acordos de compensação e restam mais de 3 mil famílias sem a devida reparação material. O que destaco aqui nunca será suficiente. Pois além das perdas materiais acabaram com histórias e sonhos daquela população", observou Olívia em seu pronunciamento.
A parlamentar destacou também que o problema da realocação das famílias impactou o mercado imobiliário provocando um aumento do valor dos imóveis. Segundo o Índice Fipe/Isep, Maceió teve o maior aumento no preço de imóveis nos últimos doze meses. Com isso, muitas pessoas ao serem indenizadas não conseguiram adquirir imóveis com o mesmo padrão de onde moravam.
Democracia
Na mesma sessão o vereador Dr. Valmir Gomes (PT) apresentou uma Moção de Repúdio aos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro que destruíram os prédios do Senado Federal, Palácio da Alvorada e o Supremo Tribunal Federal. No texto ele classificou o ocorrido como atos terroristas e golpistas. Além disso, os atribuiu a manifestantes bolsonaristas.
Ao defender a proposta ele enfatizou que as ações visavam interferir diretamente no resultado das eleições e provocar o silêncio das instituições democráticas do país. Por isso, no mesmo sentido apresentou outra Moção em Defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito.
"Considero importante deixar claro que toda a mobilização visava a retirada das liberdades do povo brasileiro e o fechamento do STF, do Palácio do Planalto e iria desaguar na Casa de Mário Guimarães porque o silêncio das instituições democráticas também afetaria as câmaras municipais", apontou Valmir.
A matéria foi aprovada com os votos contra dos vereadores Leonardo Dias (PL), Eduado Canuto (PV) e João Gabriel (PSD). Todos reconheceram que o vandalismo e a destruição do patrimônio são inaceitáveis e atentavam contra a democracia. Mas, não se pode generalizar que todos os simpatizantes do ex-presidente Bolsonaro são "terroristas" ou "golpistas".
Já a segunda moção em defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito foi aprovada por unanimidade de votos.
Últimas notícias

Água Branca: Homem é expulso por chegar tarde em casa e polícia é acionada
Homem é detido em operação policial no município de Delmiro Gouveia

Idoso arapiraquense internado em Maceió devido um câncer de pulmão, necessita de doação de sangue urgente

Moradores do bairro Bom Parto fazem protesto em decorrência da falta de água na região

Casal trabalha para restabelecer abastecimento de água para Pão de Açúcar

Dnit vai desligar radar que multou motoristas no acesso ao campus da Ufal
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
