Entidade denuncia atuação irregular de servidores como guardas municipais
Cerca de 16 cidades não tem lei específica para servidores que atuam na segurança pública
Durante entrevista à Rede Antena 7, na tarde desta sexta-feira (10), o presidente do Sindguarda Alagoas, Carlos Pisca, expôs a situação em relação a Guardas Municipais. De acordo com a entidade, cerca de 16 cidades, no Estado, tem servidores atuando de forma irregular.
"Para ser guarda municipal é preciso ser concursado, passar pelo curso fiscalizado pela Polícia Federal. Nessas cidades não temos conhecimento de quem são essas pessoas, de onde vêm e o que fazem", disse.
Pisca informou que o Ministério Público do Estado (MPE) já tem conhecimento da situação. "Em Rio Largo, por exemplo, eles andam armados. São 150 homens lá que trazem a falsa sensação de segurança. Já acionamos o MPE, inclusive o Judiciário, e perdemos na primeira instância".
"Esses companheiros que estão usurpando nosso lugar de pessoas preparadas que passam por avaliações periódicas, como testes psicológicos e reciclagem no manuseio de armas de fogos. Vamos inclusive acionar a Polícia Federal. Pedimos", completou.
E atacou a situação encontrada nos interiores. "A maior parte são jagunços de prefeito. São cabide de emprego".