Alagoas tem o terceiro maior índice de trabalho infantil do Nordeste
Estado teve mais de 9% do público entre 10 e 13 anos nesta situação em 2019

Um estudo da Unicef, denominado “As múltiplas dimensões da pobreza na infância e adolescência no Brasil”, apontou que 9,4% das crianças e adolescentes entre 10 e 13 anos são vítimas do trabalho infantil em Alagoas. Os dados são de 2019, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Os números colocam Alagoas como o terceiro maior índice de trabalho infantil do Nordeste, atrás apenas do Maranhão (10,8%) e da Paraíba (9,8%). Na sequência aparecem Piauí (8,4%); Bahia (7%); Sergipe (6,7%); Ceará (6,3%); Pernambuco (6%); e Rio Grande do Norte (3,3%).
No Brasil, mais de 2 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos exerciam algum tipo de trabalho infantil em 2019. No estudo foram consideradas duas formas de privação em relação ao trabalho infantil, intermediária e extrema, de acordo com a idade e o número de horas trabalhadas remuneradas e/ou dedicadas às tarefas domésticas por semana.
“Entre 2017 e 2019, não houve melhora significativa tanto em relação à privação intermediária quanto à extrema. Os valores variaram pouco nesse período em todas as faixas etárias e ficaram em torno de 4% e 1,5%, respectivamente. Como nas outras dimensões, as desigualdades de raça, regionais e de gênero também estão presentes, especialmente entre crianças e adolescentes acima de 10 anos”, consta no artigo.
O levantamento também apurou diversas áreas focando no tema central do artigo, apresentando os números de crianças e adolescentes de até 17 anos com algum tipo de privação naquele ano. Em Alagoas, os percentuais foram os seguintes: 12,6% eram privados de educação; 25,3% de informação, 6% de moradia; 19,9% de água; 67,1% de saneamento; e 68,2% de renda.
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