Novo arcabouço fiscal é o momento de garantir mais investimentos para o país, diz Renan Filho
Fala foi feita durante o evento Arko Conference, em São Paulo

O ministro dos Transportes, Renan Filho, defendeu ontem que as novas regras fiscais que substituirão o teto de gastos precisam possibilitar mais investimentos públicos e atrair mais aportes do setor privado. Ele ressaltou o quão prejudicial foi a política de teto de gastos para o desenvolvimento ao se tornar um limitador do investimento.
“Espero que o arcabouço venha capaz de garantir previsibilidade, de ancorar expectativas e de garantir investimento público para o Brasil, afinal de contas, o Brasil tem investido muito pouco. No ano passado o volume de recursos foi o mesmo que o Uruguai, país que tem 3 milhões de habitantes enquanto nós temos 215 milhões. Isso demonstra que estamos muito aquém das necessidades do país. Essa realidade precisa ser alterada urgentemente, pois esse é um dos motivos que faz o Brasil ocupar uma das últimas posições no ranking mundial de competitividade”, afirmou o ministro.
Durante sua fala no evento Arko Conference, que reuniu nesta segunda-feira (27) autoridades e especialistas para discutir os cenários político, econômico e regulatório do país, em São Paulo, o ministro disse ainda que o Brasil precisa garantir a sustentabilidade fiscal para que possa voltar a gerar empregos e impulsionar a economia.
“O novo arcabouço é o momento de garantir novos investimentos para o país. Não é uma escolha de Sofia, em que é preciso escolher entre investimento sem sustentabilidade fiscal ou a sustentabilidade sem investimento”, afirmou.
Renan Filho também lembrou que, em 2014, o Brasil chegou ao ápice de investimento ao se somar público e privado. “De 2003 até 2014, o Brasil ampliou investimento. De 2015 para cá, o investimento foi errático e nunca se recuperou.”
Sobre os investimentos e ações de sua pasta para este ano, o ministro afirmou que está executando o “Plano 100”, que conta com R$ 1,7 bilhão para retomar e intensificar obras ferroviárias e rodoviárias, preparação para o período de chuvas, garantir o escoamento da safra agrícola e diminuir o número de acidentes graves.
“Vamos ter R$ 22 bilhões em investimentos em transportes neste ano, mais do que nos últimos quatro anos e quatro vezes mais do que no ano passado”, observou.
Ele também ressaltou que uma das metas do governo é a reversão da trajetória da piora da malha ferroviária e retomar obras inacabadas.
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