A Aliança Comercial de Maceió lançou uma carta nesta quinta-feira (30) criticando a Prefeitura Municipal pelo tratamento dado à região comercial do centro da capital. A entidade representa mais de 4 mil empresas instaladas na capital.

De acordo com o manifesto, a infraestrutura do local vem recebendo apenas pequenos reparos e, há três meses, estes serviços estão paralisados, sendo este período insuficiente para a manutenção adequada. Além disso, a obra dos balizadores para impedir a entrada de veículos não autorizados no Centro não foi finalizada. A obra está inacabada pela falta de recursos.

A Aliança Comercial também critica o desordenamento generalizado e a falta de fiscalização dos órgãos competentes em relação aos ambulantes, que acabam dividindo um pedaço de calçada a céu aberto para vender seus produtos, gerando um impacto negativo na região e tornando o trânsito ainda mais caótico.

A entidade ressalta a importância do centro comercial de Maceió para a economia do estado e pede que a prefeitura construa um ambiente atrativo, seguro e aprazível para as pessoas frequentarem. As empresas da região estão lutando para se reestruturar após a pandemia e manter seus postos de trabalho, mas sem a devida atenção dos gestores, o centro da cidade poderá se tornar mais uma estatística no triste quadro do desemprego em Alagoas.

A Aliança Comercial de Maceió afirma que está lutando para que a Prefeitura Municipal cumpra com suas obrigações e ofereça condições adequadas para as empresas trabalharem e a população frequentar o centro com orgulho, segurança e conforto.

Confira a carta na íntegra

Prezados cidadãos de Maceió, A Aliança Comercial, entidade centenária e que representa mais de quatro mil empresas instaladas no centro comercial de Maceió, maior polo Comercial do Estado, este que gera cerca de 25 mil postos de trabalho e recebem diariamente uma população expressiva de aproximadamente 80 mil pessoas que aqui trabalham e/ou realizam negócios e compras.

Infelizmente, estamos vivenciando um descaso por parte da Prefeitura Municipal em relação a essa região tão importante para a economia de nossa Capital. A infraestrutura do local que vinha recebendo pequenos reparos e que já não alcançavam a velocidade da degradação devido ao grande número de pessoas que circulam diariamente teve este serviço paralisado há três meses, o que é feito hoje é muito menos do que o básico necessário para a manutenção. Os balizadores que foram instalados para impedir a entrada de veículos não autorizados no Centro não foram finalizados, faltam os pilotis, deixando a obra inacabada, alegando falta de recursos.

O Trade Turismo do Município precisa enxergar o nosso calçadão como um excelente gerador de emprego e renda, através de obra estruturante dando a este espaço maior visibilidade, incluindo-o no roteiro turístico de nossa capital, tornando-o um cartão postal, pois dentre outros atrativos, possui o maior aglomerado de Igrejas e prédios históricos de nossa cidade.

O DESORDENAMENTO generalizado, a fiscalização dos órgãos competentes é deficitária e até inoperante para um numero cada vez mais agudo de ambulantes de toda ordem e diversificação de comercialização de produtos descaminhados. O que vemos hoje é um empilhamento de pessoas dividindo um pedaço de calçada a céu aberto, para vender seus produtos, trabalhando na informalidade, onde os mesmos também são vitimas da má gestão da prefeitura, sem a mínima condição de trabalho, sem acesso a banheiros públicos, uma vez, que, os locais que foram destinados para eles trabalharem não oferecem nenhuma estrutura, por isso, eles vem diariamente se aventurar no Centro da cidade de Maceió, principalmente os feirantes no entorno do Centro, gerando com isso um impacto negativo naquela localidade tornando o transito ainda mais caótico nesta região.

As empresas, pós-pandemia, estão se reestruturando, passando por dificuldades para se manterem ativas, inclusive pagando altos valores de IPTU, Taxa de Localização e de ISS, portanto é de fundamental importância que o poder publico municipal construa um ambiente onde as pessoas tenham o desejo de ir ao Centro da cidade, sentirem-se atraídas, que seja um local cuidado, seguro e aprazível. As empresas estão lutando para sobreviver e manter os postos de serviços e como todos sabem, o Centro da cidade de Maceió é o maior polo de empregos do Estado, o comércio é responsável por 77% da empregabilidade e se não houver um olhar com mais empatia por parte dos gestores, certamente o nosso Centro será mais uma estatística no triste quadro do desemprego no nosso Estado.

Nós como entidade, estamos lutando para que a Prefeitura Municipal cumpra com seu papel de gestora, cumpra com suas obrigações e ofereça condições adequadas para que as empresas possam trabalhar e a população possa frequentar o Centro com orgulho, segurança e conforto. O esforço e a luta são de todos nós