Força-tarefa resgata mais de 40 homens de trabalho análogo à escravidão no interior
O caso foi registrado nas cidades de Marechal Deodoro e Murici
A força-tarefa do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) resgatou 49 trabalhadores de uma pedreira e de uma construtora, que estavam em situação análoga à escravidão. O caso foi registrado nas cidades de Marechal Deodoro e Murici. A fiscalização iniciou no último dia 2 de abril e ainda não foi concluída.
Oito estabelecimentos passaram por vistoria até esta quarta-feira (12). As irregularidades foram constatadas em cinco pedreiras de Murici; e em uma obra da de uma construtora em Marechal.
As irregularidades encontradas foram:
- Pagamento sem garantia de um salário-mínimo adequado ou de uma jornada de trabalho limitada, baseado apenas pelo número de peças feitas;
- As acomodações eram feitas em barracos rústicos montados sobre o chão de terra, com pedaços de galhos e com cobertura de telha ou palha;
- As refeições eram preparadas e cozidas em uma estrutura de pedras montadas no chão, com uma grelha, onde eles colocavam uma panela e acendiam o fogo com madeira;
- Necessidades fisiológicas feitas no mato e banho tomado a céu aberto, em uma cacimba existente nas proximidades;
- Não era fornecida água potável ao consumo dos trabalhadores da pedreira.
O GEFM foi coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os trabalhadores foram afastados das condições análogas à escravidão, após o resgate.
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