Candidato Marcos Rolemberg quer Sindjornal democrático e diverso
Marcos Rolemberg foi entrevistado no Na Mira da Notícia
Candidato à presidência do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal), o jornalista e advogado Marcos Rolemberg, acredita que a candidatura da chapa ‘Renovar e Reconquistar Direitos’ representa toda a categoria que está indignada.
Em entrevista ao Na Mira da Notícia, da Rádio 96 FM, nessa quarta-feira (03), o candidato falou sobre a situação atual do sindicato, que está sem site oficial e sede própria. Para ele, o sindicato não se faz presente no interior, nem para jornalistas empreendedores e os que estão na informalidade.
Ainda segundo Rolemberg, a maioria da categoria sequer recebe o piso. Desde a greve do ano de 2018, parte dos profissionais não foi reabsorvida pelo mercado após demissões, e não recebeu os direitos trabalhistas.
“Não adianta vir com outra palavras se é o mesmo discurso. Qual é a mudança?”, questionou Marcos Rolemberg sobre a chapa adversária, que de acordo com ele, é apoiada pelo presidente atual Isaías Martins.
“Nossa prioridade é ter uma sede. O sindicato não pode ser visto como uma entidade que só promove recreação, premiações. Deve ser uma força política e jurídica, pois o sindicato foi criado para projetar interesse jurídico do seus sindicalizados. É uma candidatura dos que estão indignados de fato, não um projeto pessoal”.
Marcos Rolemberg tem mais de dez anos de profissão, foi repórter da TV Gazeta, TV Educativa, além de ter experiência como editor de conteúdo em sites e assessoria de imprensa.
Pós greve
O candidato foi questionado ainda pelo radialista Ângelo Farias sobre a possibilidade de ele atuar “em legislação própria" por ter sido um dos vários demitidos da Organização Arnon de Mello (OAM) durante a última greve.
“Eu tenho orgulho de ser advogado de alguns desses jornalistas. De forma indireta, estou atuando por todos. Isso se chama consciência de classe. Isso é olhar de fato para os problemas da categoria”.
Imbróglio jurídico
A inscrição da chapa ‘Renovar e Reconquistar Direitos’ foi indeferida pela Comissão Eleitoral do Sindjornal no último dia 6 de abril, sob acusação de que teria perdido o prazo.
Entre acusações não formalizadas de compras de votos e favores políticos, a Justiça de Alagoas suspendeu por 30 dias o processo eleitoral.