[VÍDEO] Moradores fecham avenida em protesto contra a Braskem no Cambona
A Defesa Civil e o MPF soltaram notas se retratando sobre as reivindações dos populares
Nesta quinta-feira (4), moradores fecharam o cruzamento da Avenida Governador Afrânio Lages, no bairro Cambona, durante protesto contra a Braskem.
Segundo apurações, os manifestantes cobram da Braskem o pagamento de indenizações devido ao realocamento de pessoas afetadas pelo afundamento do solo.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram que os moradores queimaram pneus para impedir a passagem de veículos na avenida.
A Defesa Civil publicou em nota que "o órgão continua à disposição para ouvir a população e esclarecer possíveis dúvidas".
Confira a nota completa:
A Defesa Civil informa que monitora ininterruptamente as áreas afetadas pelo processo de afundamento do solo, bem como as áreas de borda do Mapa de Linhas e Ações Prioritárias (V4), nos bairros adjacentes, por meio de equipamentos que medem em milímetros a movimentação do solo e por visitas in loco, periodicamente, por meio das vistorias do Comitê Técnico.
Até o momento não foram encontrados dados que culminem na atualização e ampliação do mapa. Nova vistoria foi feita recentemente pelo Comitê Técnico e o relatório deve sair ainda neste primeiro semestre.
O órgão continua à disposição para ouvir a população e esclarecer possíveis dúvidas.
Os Mapas técnicos são elaborados pela Defesa Civil, cabendo ao poder público municipal sua eventual divulgação.
Confira também a nota do MPF sobre o protesto:
Considerando que, nesta quinta-feira (4), moradores do bairro do Bom Parto fecharam vias em Maceió, e justificaram suas ações “para reivindicar que o Ministério Público Federal pressione a Defesa Civil por um novo mapa”, o MPF vem a público prestar alguns esclarecimentos
Desde o primeiro momento, os moradores do Bom Parto e a situação do bairro têm sido acompanhados pelo grupo de trabalho do MPF, em conjunto com DPU e MP/AL, razão por que inúmeras reuniões com moradores foram realizadas e ofícios e recomendações foram expedidas para autoridades públicas e para a Braskem com o objetivo de adoção de providências efetivas para a comunidade;
O “Mapa de Risco”, que aponta a área afetada diretamente pelo afundamento do solo causado pela exploração de sal-gema pela Braskem, é um documento técnico, elaborado por técnicos da Defesa Civil, com apoio da Defesa Civil Nacional e da CPRM;
Por fim, o MPF reitera sua dedicação ao Caso Braskem e a todos os atingidos, e ressalta sua atuação responsável, pautada em muita escuta das comunidades, laudos técnicos, estudos e pesquisa, em busca de soluções e alternativas que tragam resposta e alento às vítimas.
Durante os últimos anos, a comunidade do Bom Parto, assim como lideranças de diversas outras comunidades, foi prontamente atendida pelo MPF, seja em reuniões presenciais ou virtuais, seja em visitas à própria localidade, jamais sendo necessário qualquer ato de fechamento de vias ou outros protestos.
Confira o vídeo:
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