Senado refaz quadros danificados no 8/1, e Renan Calheiros ganha cabelo
Nesta quarta (24), o Senado repôs os cinco quadros danificados

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) ganhou um pouco mais de cabelo na segunda versão de um dos quadros feitos pelo Senado para a galeria de ex-presidentes da Casa. Os dois retratos do senador como presidente da Casa foram rasgados nos ataques golpistas de 8 de janeiro e precisaram ser completamente refeitos.
O artista plástico Urbano Villela, responsável pelas obras, relatou à Folha que foi a assessoria de Renan quem pediu para que o emedebista ficasse com mais cabelo em um dos quadros novos.
"De fato [ele está com mais cabelo]. Isso é comum, não chega a ser nada de especial. De certa forma, é até esperado. A minha expectativa como pintor dificilmente coincide por completo com a expectativa do retratado", disse.
"Então é normal que se faça essas alterações. O normal é a assessoria do senador [solicitar]. [A assessoria] que se encarrega de fazer esses pedidos quando há necessidade de mudança de um detalhe importante", completou.
Com duas passagens pela presidência do Senado —a primeira entre 2005 e 2007 e a segunda entre 2013 e 2017, quando emendou dois mandatos—, o alagoano tem dois retratos na galeria de ex-presidentes do Senado. O primeiro deles, portanto, retratava o senador antes do implante capilar.
A assessoria de Renan foi procurada pela Folha para comentar a mudança na pintura, mas não quis comentar.
Nesta quarta (24), o Senado repôs os cinco quadros danificados no 8 de janeiro —dois de Renan, dois do ex-presidente José Sarney e um de Ramez Tebet, pai da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB)— e incluiu dois novos, do presidente atual, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do ex-presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AL).
Durante a revelação das obras, Alcolumbre afirmou, em tom de piada, que o retrato dele estava mais bonito que o do ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE), que acompanhava a solenidade no Museu do Senado na primeira fila. Eunício hoje é deputado federal.
Além dos quadros de Renan, Urbano Villela também pintou do zero um dos retratos de Sarney e o de Ramez Tebet. O outro quadro de Sarney que estava na galeria do Senado foi restaurado de forma voluntária pelo gerente de restauro do STF (Supremo Tribunal Federal), Marcos Antonio de Faria.
Urbano Villela contou que ficou aliviado quando soube que apenas cinco quadros tinham sido vandalizados durante a invasão do Congresso.
"Eu me tranquilizei porque [para] refazer um trabalho dessa natureza —são quase 80 telas—, eu levaria muitos anos. Talvez eu não tivesse mais condições de refazer esse trabalho", disse o artista à reportagem.
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