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Cai número de micro e pequenas empresas em Alagoas

No início desse ano, foram criados 214,4 mil empreendimentos desses portes. Valor é 9,2% superior ao de 2022

Por Sebrae 29/05/2023 14h02 - Atualizado em 29/05/2023 15h03
Cai número de micro e pequenas empresas em Alagoas
Sebrae - Foto: Reprodução

As empresas de micro e pequeno porte (MPE), aquelas que faturam entre R$ 81 mil e R$ 4,8 milhões por ano, bateram recorde de abertura no primeiro trimestre de 2023 e aumentaram a participação na quantidade de pequenos negócios que englobam, além dessas duas faixas, os microempreendedores individuais (MEI). Apenas nos três primeiros meses desse ano foram criadas 214.413 micro e pequenas empresas. Alagoas no entanto, se encontrou na contramão deste crescimento, tendo uma queda em comparação com o mesmo período de 2022, saindo de uma criação de 9.665 para 9.062 em 2023 representando uma queda de 6,24%.

Com esse aumento, as MPE também aumentaram a participação no grupo de pequenos negócios e passaram a representar 21,2%. Em 2022, elas correspondiam a 19,2% e, em 2019, 17,5%.

“Os microempreendedores individuais continuam sendo a grande maioria, mas esse resultado do primeiro trimestre mostra uma melhoria na qualidade do empreendedorismo e reflete uma confiança melhor dos empreendedores na economia brasileira”, comenta o presidente do Sebrae, Décio Lima.

Os microempreendedores individuais representaram 798.826 (78,8%) dos negócios abertos no primeiro trimestre desse ano, mas tiveram uma leve queda de abertura e, consequentemente, redução na participação quando comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 823.244 (80,74%) de formalizações. Essa redução fez com que o número de pequenos negócios em geral, abertos nos três primeiros meses, apresentasse uma ligeira queda de 0,6%, caindo de 1.019.572, no ano passado, para 1.013.239, nesse ano.

Quando analisados os setores, dentre as 1.013.239 empresas abertas no primeiro trimestre de 2023, Serviços obteve maior número com 584.166 novas empresas (57,7%), seguido de Comércio com 268.092 (26,5%), Indústria com 79.920 (7,9%), Construção Civil com 73.440 (7,2%) e Agropecuária com 7.621 (0,8%). O estado de São Paulo teve o maior número, com 291.144 novas empresas (28,7%), seguido por Minas Gerais, com 110.126 (10,8%), e Rio de Janeiro com 83.193 (8,2%).

Atividades


Dentre as dez classes de CNAE com maior número de abertura de MEI, a maioria é do setor de Serviços (8 classes, 304.372 empresas, 38,1% do total), sendo uma do setor de Comércio (38.911 empresas, 4,9% do total) e outra do setor de Construção Civil (30.283 empresas, 3,8% do total). A classe nomeada “Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza” é a maior, correspondendo a 52.650 empresas (6,6%) do total de MEI, seguido das “Atividades de publicidade não especificadas anteriormente” com 48.807 empresas (6,1%) e “Atividades de ensino não especificadas anteriormente” com 41.979 empresas (5,3%). As 10 maiores classes de CNAE correspondem a 46,8% da abertura total de MEI.

Entre as MPE, das 10 classes CNAE com maior número de novas empresas abertas, Serviços foi o mais encontrado nesse top 10 (9 classes, 65.226 empresas, 30,4% do total), enquanto o setor de comércio aparece apenas 1 vez (5.510 empresas, 2,6% do total). As 10 maiores classes de CNAE em relação à abertura de MPEs correspondem a 33% do total. A atividade com maior número de formalizações foi a de “Atividades de atenção ambulatorial executadas por médicos e odontólogos” com 13.147 (6,1%), seguida pela de “Serviços combinados de escritório e apoio administrativo” com 10.032 (4,7%) e “Atividades de profissionais da área de saúde exceto médicos e odontólogos” com 9.520 (4,4%).