Braskem ignora mesmo Renan Calheiros e reafirma venda para Apollo e Adnoc
Executivos das duas empresas devem vir ao Brasil para comprar mineradora
Da redação 7 Segundos
Parece mesmo estar sem efeito as tentativas e tratativas do senador Renan Calheiros de evitar a venda da Braskem. Para se ter ideia, informações dão conta de que um grupo de executivos da Adnoc, que é a estatal de petróleo de Abu Dhabi, e do fundo de private equity americano Apollo, esteve no Brasil para fazer negócios com a mineradora. Na oportunidade, os compradores reafirmaram a proposta feita pela petroquímica, que envolve cerca de US$ 7,2 bilhões (cerca de R$ 35,7 bilhões).
Os executivos da Braskem, que estão à frente da venda da petroquímica, estiveram reunidos nos últimos dias 30 e 31 de junho a Petrobras e com os bancos credores da Novonor, ex-Odebrecht que controla a Braskem, ao lado de Petrobras, outro sócio da mineradora.
Ainda de acordo com informações veiculadas pela Folha de SP, “a ideia da visita é um segundo passo em direção à aquisição, depois da entrega dos documentos com a proposta não vinculante, feita no início de maio”. Há ainda a possibilidade de que representantes da Apollo retornem ao Brasil nos próximos dias para realizar as diligências técnicas, a exemplo de visitas as instalações da Braskem. Até o momento, não há data agendada. De acordo com o que foi noticiado, o representante da Apollo é Samuel Feinstein.
Segundo o que tem sido noticiado, a oferta de Apollo e Adnoc é de R$ 47 por ação, sendo que se divide em R$ 20 pagos à vista, R$ 20 pagos com debêntures perpétuas e aproximadamente R$ 7 com o pagamento diferido na forma de “warrant”. Resta saber se a proposta será recebida pela nova Braskem e pelo novo governo, que demonstrar ser contrário à desestatização. Além disso, há uma definição sobre qual será o papel da Petrobras que tem direito de preferência na aquisição das ações remanescentes da mineradora, ao preço ofertado pela parte da Novonor, podendo, eventualmente, adquirir a petroquímica.
Quem também pretende entrar na disputa, é a holding J&F, que é responsável pela JBS e pelo banco Original. Há ainda outros investidores que desejaram a petroquímica, a exemplo da Ultrapar e do BTG Pactual, que queria comprar a dívida.
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