Polícia Civil reforça segurança na prova do concurso para delegado em Alagoas
A ação tem como objetivo garantir a integridade dos participantes e a lisura do processo seletivo
O reforço na segurança na realização das provas do concurso para delegado em Alagoas contará com a deflagração da 3ª fase da operação LOKI, que já indiciou 77 pessoas por crimes de fraude a concurso público
A ação tem como objetivo garantir a integridade dos participantes e a lisura do processo seletivo
A exemplo do que já ocorreu no concurso público para agentes e escrivães, a Polícia Civil de Alagoas terá equipes de segurança durante a prova do concurso de delegado de polícia, que acontece neste domingo (9).
A ação tem como objetivo garantir a integridade dos participantes e a lisura do processo seletivo, e faz parte de um planejamento estratégico elaborado pela instituição, que contará com a atuação de agentes, escrivães e delegados – caracterizados e descaracterizado –, dentro e fora das escolas.
O trabalho também dará apoio ao Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), órgão contratado pelo governo do Estado, responsável pelo processo seletivo.
No planejamento elaborado para este domingo, a Polícia Civil se prepara para deflagração da terceira fase da operação “LOKI”, reforçando mais ainda a segurança na prova do concurso de delegado em Alagoas.
A operação “LOKI” foi uma investigação da PC de Alagoas de combate a organizações criminosas que faziam esquemas de fraudes em concursos da área de segurança pública do Estado. Na conclusão do inquérito policial, 77 pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil alagoana por crimes de fraude a concurso público e organização criminosa.
Fases da operação LOKI
A operação desarticulou na primeira fase, em 2022, uma organização criminosa suspeita de burlar concursos públicos em pelo menos quatro estados: Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Paraíba.
Após as investigações da Polícia Civil de Alagoas, foi apontado que a aprovação por meio de fraude poderia chegar a R$ 100 mil. Os criminosos que integravam a organização criminosa e os concurseiros compraram os gabaritos com o objetivo de conseguir aprovação de forma ilegal.
Na primeira fase, 12 pessoas foram presas na operação, incluindo um ex-policial que foi apontado como coordenador da organização criminosa. Já na segunda fase da operação foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão.