CPMI do 8 de janeiro recebe informação de que Mauro Cid quer colaborar
Ao mesmo tempo, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizam risco do ex-ajudante de ordens
Fontes ligadas à cúpula da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos criminosos de 8 de janeiro disseram a Tainá Falcão, analista de Política da CNN, que receberam a informação de que Mauro Cid que ele quer colaborar.
Conforme apurado pela reportagem, esse posicionamento teria sido repassado pela defesa de Cid. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) será ouvido pelo colegiado nesta terça-feira (11).
A dúvida levantada agora é de como será essa colaboração, com o repasse de quais informações e qual a relevância delas para o avanço das investigações.
A relatora Eliziane Gama se reúne desde domingo (9) com servidores da Polícia Federal, Controladoria-Geral da União, da Receita Federal e consultores do Senado que foram destacados para auxiliar a CPMI para que levantem informações sobre o ex-ajudante de ordens e auxiliar na formulação de um roteiro de perguntas.
Membros da Comissão ouvidos pela CNN avaliam que o depoimento de Mauro Cid é o mais importante até o momento. Assim, há a expectativa por parte dos parlamentares sobre o que ele falará e o quanto a oitiva pode implicar em Bolsonaro.
Outra fonte também relatou que o recesso parlamentar — que terá início em 17 de julho — será importante para que seja possível analisar os documentos que estão sendo levantados pelo colegiado e traçar os próximos passos.
Aliados de Bolsonaro minimizam risco de Cid na CPMI
Leandro Resende, analista de Política da CNN, apurou junto a militares que conhecem Mauro Cid e Jair Bolsonaro (PL), e com pessoas que trabalham diretamente com o ex-presidente, que eles avaliam que o depoimento do ex-ajudante de ordens à CPMI do 8 de janeiro não representa um risco tão grande ao ex-chefe de Estado.
Os aliados de Bolsonaro entendem que, sobre o objeto do colegiado — o ataque às sedes dos Três Poderes –, não há o que Cid possa falar sobre suposto envolvimento do ex-chefe.
Entretanto, militares que conhecem o pai de Mauro Cid, que é general, analisam que o ex-ajudante de ordens chega pressionado ao depoimento — ele está sendo investigado por outros casos –, mas que, ainda assim, ele não deve comprometer Bolsonaro.
De acordo com a apuração de Leandro Resende, os aliados entendem que ele irá à CPMI, então, para “salvar a honra dele”.
*publicado por Tiago Tortella, da CNN
Últimas notícias
Secretaria do Trabalho divulga 3.643 vagas de emprego esta semana no Sine Alagoas
Em várias capitais, manifestantes vão às ruas contra PL da Dosimetria
Arapiraquense tem órgãos doados após morte por AVC e salva cinco vidas
Imagens mostram chegada de Policial Militar que matou enfermeiro em motel de Arapiraca
Zambelli renuncia mandato e Hugo Motta convoca suplente
Furto de cabos elétricos afeta abastecimento de água em Palmeira dos Índios e Quebrangulo
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
