Delegado da PF baleado na cabeça em Guarujá está em estado grave, diz hospital
Thiago Selling da Cunha passou por procedimento neurocirúrgico e segue internado na UTI

O delegado Thiago Selling da Cunha, da Polícia Federal (PF) passou por um procedimento neurocirúrgico nesta terça-feira (15), após ter sido baleado na cabeça durante uma operação na comunidade da Vila Zilda, em Guarujá, no litoral de São Paulo.
A informação foi divulgada pelo Hospital Santo Amaro, que pontuou que a cirurgia ocorreu como previsto, mas que o paciente segue internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem previsão de alta.
Thiago participava do cumprimento de mandados de busca e apreensão numa operação contra tráfico de drogas. A PF prendeu dois suspeitos e apreendeu uma submetralhadora, uma pistola, dinheiro e drogas.
O Sindicato dos Policiais Federais em São Paulo (SINPF/SP) repudiou e lamentou o ataque. “Como legítimo representante de classe, o Sindicato espera que as autoridades apoiem a investigação do caso, para que os responsáveis por esta tragédia sejam punidos com o rigor da lei”, pontuou a organização em nota.
Entenda o caso
O delegado da Polícia Federal Thiago Selling da Cunha, de 40 anos, foi baleado na cabeça durante uma operação na comunidade da Vila Zilda, em Guarujá, no litoral de São Paulo, nesta terça-feira (15). Ele foi encaminhado para o Hospital Santo Amaro.
Selling foi alvo durante cumprimento de mandados de busca e apreensão numa operação contra tráfico de drogas. A PF prendeu dois suspeitos e apreendeu uma submetralhadora, uma pistola, dinheiro e drogas.
Ambos foram levados à Delegacia de Polícia Federal em Santos, onde serão autuados, segundo a PF, por tentativa de homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) divulgou uma nota manifestando repúdio e solidariedade ao delegado.
“Estamos em orações pela sua pronta recuperação e pela superação dos desafios que enfrentará após esse ato de violência covarde. Que haja uma pronta resposta por parte do Estado para reprimir e punir de forma exemplar esse hediondo crime”, diz a nota.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal também se manifestou por nota, e afirmou que “cobrará das autoridades competentes uma célere e rigorosa punição dos criminosos”.
“É inadmissível que tais ataques se perpetuem contra policiais federais ou quaisquer agentes de segurança pública, alvejando o próprio Estado Democrático de Direito em sua plenitude. A ADPF acompanha o andamento das investigações e cobrará das autoridades competentes uma célere e rigorosa punição dos criminosos”, colocou.
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