Alagoas

Maceioense representante da ESA no Brasil vai para guerra na Ucrânia

A publicação foi feita no Instagram pessoal do instrutor

Por 7Segundos 25/08/2023 14h02 - Atualizado em 25/08/2023 15h03
Maceioense representante da ESA no Brasil vai para guerra na Ucrânia
Roberto Alves na Ucrânia - Foto: Reprodução/Instagram

Roberto Alves Cavalcante Júnior é um representante do Brasil na European Security Academy (ESAe é instrutor de forças especiais. Em maio deste ano, o instrutor foi até a Ucrânia para lutar contra as invasões russas no país, ele revelou o fato em seu Instagram afirmando ter tomado essa decisão há alguns meses e dizendo que a experiência tem sido de muito aprendizado confira:


Conheça sua carreira:

A carreira de Roberto já supera os 20 anos de idade. Interessado pela área desde jovem, Alves chegou a tentar se alistar no exército brasileiro, mas foi negado por excesso de contingentes.

Com a mentalidade de que poderia fazer melhor, passou a investir em cursos pelo país e fora. Visto que o investimento seria caro e que não poderia pedir para seus familiares arcarem com tal gasto, o maceioense chegou a vender carros, motos e pertences para cumprir a demanda dos custos. O alagoano diz que, apesar de admirar o exercito, sua recusa pelas forças armadas foi melhor para si.

Uma de suas primeiras experiências no ramo foi no sistema penitenciário, atuando na segurança de prisões brasileiras por quase duas décadas, chegando a fazer parte do Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (Gape), com a função de intervir e controlar detentos em situações de motim dentro das penitenciárias.

“Não era aquilo que eu queria, queria algo mais”, foi o que o instrutor disse ao 7 Segundos ao comentar que, apesar do avanço na área, não estava plenamente satisfeito com sua situação.

O alagoano passou a atuar no meio nacional e internacional enquanto seguia seus preparatórios, se familiarizando também com artes marciais como taekwondo e krav maga.

Alves atualmente trabalha na ESA, academia de segurança que conduz treinamento para pessoas de 68 países diferentes. Trabalhando como instrutor para profissionais militares, policiais e até mesmo civis pelo mundo.

Além da função como instrutor, Alves JÁ atuou como PNC - uma espécie de segurança militar privado - que é contratado para proteger autoridades.

Com essa carga no seu histórico, Alves é o único brasileiro capaz de emitir documentos permissivos para que outros do país também possam atuar nos contratos da ESA. O alagoano prova que o estado é representado no ramo militar ao divulgar alguns de seus trabalhos em suas redes, onde constantemente mostra sua paixão pelo que faz.