Geral

MPF busca identificar causas dos danos estruturais em residenciais do Rio Novo

A realocação dos moradores afetados pelos danos estruturais também está em pauta.

Por 7Segundos, com Ascom 04/09/2023 10h10 - Atualizado em 04/09/2023 14h02
MPF busca identificar causas dos danos estruturais em residenciais do Rio Novo
Causas podem ter origem na construção dos residenciais ou em problemas em operação voltada ao esgotamento sanitário - Foto: Assessoria

O Ministério Público Federal (MPF) intensifica sua atuação em busca de soluções para os problemas enfrentados pelos conjuntos residenciais Vales do Amazonas e Parnaíba, localizados no bairro Rio Novo, em Maceió, após fortes chuvas ocorridas entre maio e julho de 2022. Em um esforço conjunto com o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) e a Defensoria Pública da União (DPU), o MPF tem acompanhado de perto os desdobramentos dessa situação.

A preocupação com a segurança e o bem-estar dos moradores levou a procuradora da República Niedja Kaspary a solicitar apoio técnico do setor de perícia do MPF na identificação das causas dos danos estruturais que resultaram na evacuação parcial do Residencial Vale do Amazonas e no isolamento do Residencial Vale do Parnaíba, devido aos danos causados à pista de acesso.

Em razão da atuação conjunta das instituições, a Construtora Uchôa e a BRK Ambiental custearam uma perícia, mediada pela Caixa Econômica Federal, cuja conclusão será comparada às constatações realizadas pela perícia do MPF.

A procuradora da República Niedja Kaspary, representando o MPF, acompanhou presencialmente o trabalho do perito em engenharia civil Fernando Machado nos Residenciais Vale do Amazonas e Vale do Parnaíba. O foco da perícia é identificar as causas dos danos estruturais identificados.

O trabalho conjunto das instituições visa à definição de ações emergenciais em várias frentes. Primeiramente, busca-se a estabilização do solo para evitar danos adicionais. Além disso, a situação de isolamento dos Residenciais Parnaíba e Amazonas tem sido uma preocupação, devido aos danos à pista de acesso. Portanto, medidas imediatas estão sendo estudadas para resolver essa dificuldade de acesso.

Por fim, a realocação dos moradores afetados pelos danos estruturais também está em pauta. O objetivo é garantir que essas famílias encontrem moradias seguras e adequadas.

A atuação conjunta do MPF, MPAL e DPU tem sido fundamental para lidar com essa situação delicada e complexa. A procuradora da República Niedja Kaspary representa o MPF nesse esforço, enquanto o promotor de Justiça Max Martins atua em nome do MPAL e a DPU é representada pelo defensor regional dos Direitos Humanos, Diego Alves.

A busca por soluções efetivas para os problemas estruturais nos conjuntos residenciais do bairro Rio Novo é uma prioridade das instituições envolvidas, e a população afetada pode contar com o compromisso dessas entidades em garantir seus direitos e segurança.

Procedimento Administrativo nº 1.11.000.000940/2022-83