Surto de meningite é tema de reunião na Defensoria Pública
Durante o encontro, o Município de Maceió e Estado de Alagoas apresentaram seus planos; Defensoria Pública vai monitorar próximos passos

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) recebeu, na manhã desta terça-feira (03), os representantes da saúde pública do Maceió e do Estado de Alagoas, a fim de discutir sobre as medidas adotadas para conter o surto de meningite na capital alagoana. O momento também serviu para que os entes públicos apresentassem ao Defensor Público do Núcleo de Proteção Coletiva, Daniel Alcoforado Costa, seus planos de Enfrentamento à Doença Meningocócica, anteriormente solicitados pela instituição, através de ofício.
Durante a reunião ficou definido que o Hospital Helvio Auto passa, a partir de agora, a funcionar com “vaga zero” para a doença, isto é, será o hospital referência para tratamento do paciente com suspeita de meningite, independente de regulação. Todos os casos suspeitos ou confirmados de meningite registrados nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e/ou outras unidades de saúde deverão ser transferidos para o Helvio Auto, local que possui infectologistas especializados para a avaliação, manejo e tratamento dos pacientes. No local também serão realizados exames complementares, como tomografia e exames laboratoriais.
Em relação à implementação de novas vacinas no Programa Nacional de Imunização, os representantes da saúde destacaram que, conforme a nota técnica do Ministério da Saúde, publicada no último domingo, a vacina para Meningite tipo B não é recomendada para os casos registrados em Maceió. “Mas, as vacinas não devem ser ignoradas. O município de Maceió, aqui presente através da sua Secretaria de Saúde, mostrou que está trabalhando na ampliação dessa cobertura vacinal, fazendo busca ativa nas escolas, nos bairros, nas grotas. Isso já é um grande avanço”, explicou.
Para o Defensor Público Daniel Alcoforado, as armas contra a doença são a prevenção (encontrada na cobertura vacinal), o rápido diagnóstico e o tratamento imediato. “Hoje nos reunimos para fazer esse acompanhamento das medidas adotadas, verificar o que está em andamento ainda e o que vai ser feito com relação a vigilância em saúde e assistência dos pacientes. Queremos saber, por exemplo, como será o transporte desses pacientes, dos atendimentos iniciados nas UPAs até o momento da chegada no hospital de referência. Não pode existir morosidade. É uma doença que a cada minuto perdido pode ser letal”, expôs.
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