Aluna morta em escola conseguiu emprego há 1 mês e queria ser advogada
Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, morta em escola da zona leste, era “adorável” e “família”, relatam vizinhos na zona leste de SP
São Paulo — A estudante Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, morta nesta segunda-feira (23/10), durante um ataque à Escola Estadual Sapopemba na zona leste de São Paulo, havia conseguido seu primeiro emprego há um mês, gostava de jogar vôlei e sonhava em ser advogada.
Os pais da adolescente estão abalados demais com a tragédia, segundo Reinaldo Lopes, vizinho da família. Ao Metrópoles, ele disse que a aluna assassinada dentro da escola era “adorável”.
Giovanna é a caçula de um casal de irmãos e havia acabando de receber seu primeiro salário, como auxiliar de escritório, o que era motivo de orgulho para todos que acompanhavam seu crescimento.
“Estava trabalhando fazia um mês, recebeu o primeiro salário agora, no dia 20. É um sonho que se interrompe”, disse Lopes. “Ela tinha o sonho de ser advogada, gostava de jogar vôlei e brincava muito com o pessoal aqui. É uma pessoa extremamente família”.
Giovanna costumava esperar os amigos sentada em um banco na frente de sua casa para ir à escola. Aplicada, era considerada uma ótima aluna. “Ela era uma paz, por isso que foi embora. Deus recolheu porque era uma paz. Foi uma fatalidade, a gente entende isso, estava na frente do atirador e não era o alvo. Eram vários alvos. E acabou acontecendo”, afirmou o amigo.
Lopes estava em casa quando uma das amigas com quem Giovanna ia para a escola voltou correndo na manhã desta segunda-feira, contando que havia ocorrido um tiroteio na escola. A jovem, segundo Lopes, não teve coragem de dar a notícia e só conseguiu dizer que não tinha achado a amiga.
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