Justiça aceita denúncia, e Boulos vira réu por ofensa contra ex-ministro de Bolsonaro
A queixa-crime foi feita em fevereiro de 2021 após Boulos chamar Weintraub de

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) passou a ser réu em uma ação criminal apresentada por Abraham Weintraub, que foi ministro da Educação de Jair Bolsonaro. Ambos são pré-candidatos à prefeitura de São Paulo.
A queixa-crime foi feita em fevereiro de 2021 após Boulos chamar Weintraub de "imbecil" nas redes sociais:
"O Brasil corre o risco de ficar sem vacinas suficientes por falta de insumos da China por causa de Jair Bolsonaro e três imbecis: Dudu Bananinha [referindo-se a Eduardo Bolsonaro], Ernesto Araújo [ex-ministro das Relações Exteriores] e Weintraub", escreveu.
O ex-ministro disse à Justiça que Boulos lhe fez uma "agressão gratuita, sem qualquer fundamento, ofendendo lhe de um modo inadmissível".
O deputado do PSOL respondeu no processo que Weintraub é conhecido "por seus erros de português e pelas declarações públicas ofensivas contra opositores, adversários políticos, chefes de Estado, povos indígenas e membros do Poder Judiciário".
Disse que, em uma breve pesquisa no X (antigo Twitter) encontrou 51 ocasiões em que o ex-ministro chamou pessoas que discordavam de suas ideias justamente de "imbecil".
"A troca de adjetivações e comentários ácidos acerca de seus oponentes tornou-se, incontestavelmente, estratégia inseparável do jogo político que o próprio Weintraub instituiu e utiliza até hoje", declarou à Justiça.
Chamado a opinar, o promotor Otavio Garcia afirmou que "os fatos narrados evidentemente constituem crime".
A juíza Daniela Conceição, ao aceitar a denúncia contra Boulos, disse haver indícios suficientes para a abertura da ação penal e marcou o julgamento para o dia 19 de novembro de 2024.
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