Ministério Público continua debates sobre assédio nas instituições da Segurança Pública
Nesta quinta-feira (13), o encontro foi com a Polícia Civil, após terem passado pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros
O combate ao assédio nos quesitos moral e sexual é assunto permanente no Ministério Público de Alagoas (MPAL), e foi implantado nos órgãos integrantes da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) por meio do projeto “Mulheres em Segurança: Assédio não”. A iniciativa foi da promotora de Justiça Karla Padilha com a professora Doutora da Universidade Federal de Alagoas, Elaine Pimentel . Para reforçar a importância desse enfrentamento, ambas iniciaram recentemente uma etapa de novas visitações às unidades para colher informações sobre as providências já adotadas. Nesta quinta-feira (13), o encontro foi com a Polícia Civil, após terem passado pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros.
Karla Padilha fala sobre o propósito desse cronograma e ressalta que é indispensável a implementação de políticas internas de prevenção e repressão aos assédios , em cada órgão da SSP/AL.
“O objetivo das visitas é justamente retomar as providências já adotadas para proteger as mulheres que integram as forças de segurança. Essas mulheres, historicamente, sofrem muito assédio, com índice muito mais elevado do que os homens, já foi comprovado que são os alvos preferenciais o que compromete, sobremaneira, a eficiência das atividades por elas desempenhadas, além de gerar um adoecimento sistemático que, por vezes, exige afastamento temporário e definitivo com algumas pedindo desligamento da corporação”, declara.
Um alerta feito pela promotora Karla Padilha aponta que o assédio nas referidas unidades tem levado a processos depressivos com algumas mulheres atentando contra a própria vida.
“Os episódios de assédio afetam as mulheres psicoemocionalmente e sem conseguirem gerenciá-los ou administrá-los, diante das humilhações e imposições sofridas algumas acham que essa é a saída. O encontro foi muito proveitoso e serviu para esclarecer, obtermos um feedback da instituição trazendo algumas informações que servirão para a elaboração de uma segunda recomendação que possa garantir a implementação de políticas a curto, médio e longo prazo que reduzam definitivamente o assédio e possam tornar o ambiente harmônico, equilibrado e saudável para que essas mulheres desempenhem com maestria as suas funções”, conclui Karla Padilha.
Os próximos a receber as visitas serão a Polícia Científica e a Polícia Penal.
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