A suspensão temporária de perfis nas redes sociais do candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) no último sábado (24) mobilizou os políticos da chamada “direita bolsonarista” de Alagoas. Através de seus perfis no Instagram, os bolsonaristas criticaram a ação monocrática de um juiz do TRE paulista.

O deputado estadual Delegado Leonam (União Brasil) disse que a suspensão dos perfis de Marçal fere os princípios da liberdade de expressão. O parlamentar afirmou ainda que a ação conturbou a corrida eleitoral na capital paulista. “Foi uma decisão liminar de um juiz singular capaz de conturbar todo o processo eleitoral”.

O deputado federal Fábio Costa (PP) comparou o momento com a “perseguição” sofrida por Bolsonaro em 2018. “O sistema percebeu que Pablo Marçal será o novo prefeito de São Paulo e promove uma perseguição comparável somente com a que vimos do Bolsonaro em 2018 que enfrentou o sistema e ganhou a eleição”, disse.

O também deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil) chamou a ação de abuso de autoridade. “Goste ou não de Pablo Marçal, o que a Justiça Eleitoral acabou de fazer é um verdadeiro abuso de autoridade. O Brasil não aguenta mais essa ditadura do Judiciário. Chega!”.

Quem também saiu em defesa do candidato ao executivo paulistano foi o deputado federal Marx Beltrão (PP). “Está ficando muito feio o que estão tentando fazer com Pablo Marçal. Querem derrubar no tapetão. Isso envergonha a nossa democracia. Venho aqui falar para que a gente não deixe que essa moda pegue”, alertou aos seus seguidores.

Com a suspensão de seus perfis oficiais, Pablo Marçal criou uma conta reserva que já ultrapassou os dois milhões de seguidores com 24 horas após sua criação. Com isso, Marçal é o candidato à Prefeitura de São Paulo com mais seguidores no Instagram.