Diretor de Conselho Eleitoral vê violação em eleição de Maduro e dispara: ‘Falta de transparência’
Juan Carlos Delpino Bozcán, oficial do CNE, afirmou que proclamação da vitória do ditador provoca dúvidas no povo e divide o país

O diretor do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Venezuela, órgão independente do país responsável por fiscalizar processos eleitorais e instância máxima do sistema de votação, afirmou nesta segunda-feira (26) que houve inúmeras irregularidades na eleição presidencial que supostamente reelegeu o ditador Nicolás Maduro para mais seis anos no poder.
Em uma postagem numa rede social, Juan Carlos Delpino Bozcán afirmou que a participação projetada de eleitores foi de 60% a 65%, mas, “logo após o término da votação, evidenciou-se descumprimento de normas e regras essenciais [...], que constituíram uma violação direta de equidade e de não observância dos direitos dos eleitores a ter acesso às atas de votação.”
“Conforme o protocolo, a transmissão dos resultados deveria ocorrer imediatamente com o fechamento dos locais de votação. Porém, foi nesse momento em que a transmissão foi interrompida, supostamente causada por um ataque hacker, seguida de um silêncio e uma demora não explicada”, continuou o oficial da Justiça Eleitoral, alinhado com a oposição.
Bozcán disse que não acompanhou a divulgação do primeiro boletim com um balanço da votação porque discordava do processo que estava em curso. “Como diretor principal, careço da evidência que respalda os resultados anunciados”, afirmou.
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por Internacional.
O membro da Justiça Eleitoral da Venezuela afirmou ainda que recusou o convite do presidente do CNE para assistir ao ato da proclamação da vitória de Maduro porque estava em “desacordo com a falta de transparência do processo.”
“Tudo o que aconteceu antes, durante e depois da eleição presidencial assinalam a gravidade da falta de transparência e veracidade dos resultados anunciados”, afirmou.
Na semana passada, O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela ratificou a vitória de Nicolás Maduro na eleição presidencial de 28 de julho. A mais alta corte do país caribenho também considerou que a oposição de falsificou os dados apresentados para contestar o resultado do pleito.
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