Dólar fecha em alta após divulgação de dados sobre emprego nos EUA
Moeda fechou o dia valendo R$ 5059. Na semana, dólar registrou desvalorização de 0,75%

Em um dia bastante instável, o dólar fechou em alta nesta sexta-feira (6/9). A moeda subiu 0,35%, cotada a R$ 5,59. Na semana, a moeda americana registrou desvalorização de 0,75%. Já o euro comercial subiu 0,20% na sessão, cotado a R$ 6,1978 e registrou queda de 0,46% no acumulado semanal.
A volatilidade do câmbio doméstico acompanhou a depreciação da moeda em outros mercados emergentes. O movimento aconteceu após o Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS em inglês) ter divulgado a taxa de desemprego nos Estados Unidos em agosto, que caiu ligeiramente atingindo 4,2%.
Os dados de contratações (payroll) vieram novamente abaixo das projeções, com a criação de 142 mil novas vagas quando eram esperadas 164 mil vagas. Os novos empregos foram puxados pela construção civil e serviços de saúde.
Na direção contrária, houve redução nas contratações dos setores de manufatura. Nos demais segmentos foi registrada estabilidade. O resultado vem reforçar a percepção de um enfraquecimento mais evidente no mercado de trabalho após as divulgações de números fracos nas últimas semanas.
A taxa de desemprego, que subiu para 4,3% em julho, veio em linha com as estimativas, em 4,2%. Já a renda média por hora trabalhada subiu 0,4%, acima do consenso de 0,3%. Na avaliação de Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, apesar da relativa estabilidade na taxa de desemprego, os números de contratações líquidas mais uma vez abaixo do esperado contribuem para reforçar o cenário de enfraquecimento no mercado de trabalho.
“De um lado, temos a certeza de que o ciclo de cortes na taxa de juros vai mesmo iniciar em setembro. De outro, aumentam as dúvidas sobre qual será o movimento inicial e as sinalizações para a extensão e profundidade do ciclo. Antes da divulgação do relatório de emprego as apostas indicavam um corte de 0,25 ponto percentual com 60% de probabilidade. Após o conhecimento dos números, o cenário se inverteu com o mercado atribuindo 60% de probabilidade para um corte de 0,50. Não vai faltar emoção até o dia 18”, acredita Danilo.
A próxima reunião que definirá os rumos da taxa americana será realizada pelo Federal Open Market Committee (Fomc, o Comitê Federal de Mercado Aberto), um órgão do Fed similar ao Copom do Banco Central (BC) brasileiro, em 18 de setembro. A previsão é de um corte dos juros de pelo menos 0,25 ponto percentual.
Já o Ibovespa encerrou em queda de 1,41%, aos 134.572 pontos. Na mínima intradiária, tocou os 134.476 pontos e, na máxima, os 136.653 pontos. O índice acumula queda de 1,05% na semana. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 13,39 bilhões no Ibovespa e R$ 17,83 bilhões na B3.
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