[Vídeo] Designer cria vídeo com fotos reais e IA mostrando Maceió do passado
Vídeo foi produzido a partir de fotos reais que ele mesmo já havia recuperado
Maceió ganhou uma homenagem mais do que especial nessa segunda-feira (16). Um vídeo, criado por um designer e artista plástico local que, com a ajuda das atuais ferramentas da tecnologia, nos levou de volta para uma Maceió do passado. Tom Carvalho, o autor do trabalho, publicou o vídeo 100% autoral nas suas redes, convidando os maceioenses a “fazer uma viagem no tempo, e ver o passado da nossa cidade”.
A nostalgia toma conta até daqueles que ainda não haviam nascido na época em que se passam as imagens. Bairros como Jaraguá, Poço, Pajuçara, Ponta Verde – com o famoso coqueiro Gogó da Ema, que desabou em janeiro de 1956, são apenas alguns dos locais vistos no trabalho do artista, numa época em que as ruas por onde passavam os veículos ainda eram feitas de pedra.
Em sua publicação, Tom Carvalho revelou que o vídeo foi produzido a partir de fotos reais que eles mesmo já havia recuperado em 2017, quando fez uma homenagem aos 200 anos de Alagoas, com o projeto Cores de Alagoas. “Naquela ocasião, sem o auxílio das tecnologias que temos hoje, como as inteligências artificias, foi tudo feito na raça e foi como remexer o fundo do caldeirão da nossa história, buscando dar nova vida às lembranças que o tempo insistia em apagar”, conta Carvalho.
Já o vídeo, que transformou essas fotos em cenas vivas, foi possível por meio da Inteligência Artificial (IA), que deu vida e trouxe uma atmosfera de viagem no tempo para aqueles que o veem.
O artista não especifica o ano onde se passam as cenas, mas, segundo ele, as imagens datam de meados do início do século XX.
Tom fala que sempre teve o desejo de resgatar essa Maceió do passado, mantendo viva a história que, muitas vezes em meio aos avanços da modernidade, o tempo pode acabar deixando para trás. “Acredito muito que esses trabalhos são como pontes entre o ontem e o hoje, entre o que fomos e o que somos. Espero que todos possamos sentir um pouco mais da nossa história, reviver nossas raízes”, explica o artista.